Precária embarcação afundou a cerca de 10 milhas das águas territoriais italianas.
A guarda costeira italiana resgatou esta quarta-feira 38 migrantes depois de o barco em que viajavam naufragar na ilha italiana de Lampedusa, no Mar Mediterrâneo central.
A precária embarcação foi avistada pela primeira vez por uma patrulha aérea da agência europeia Frontex, que alertou as autoridades maltesas, que por sua vez solicitaram a colaboração da guarda costeira italiana uma vez que na zona estavam vários navios sobrecarregados de pessoas e com problemas.
Conforme relatado pela Guarda Costeira italiana, uma patrulha da Guarda Financeira, que também tem poderes no mar, deslocou-se ao local para resgatar os ocupantes das diferentes embarcações.
Um dos navios afundou a cerca de 10 milhas das águas territoriais italianas e 38 pessoas caíram ao mar, incluindo um menor, mas todos foram resgatados.
Aoperação de resgate ocorreu pouco após outro incidente em Itália, em 26 de fevereiro, quando um navio afundou a 150 metros da costa da Calábria (sul), causando pelo menos 72 mortos.
O ministro italiano do Interior, Matteo Piantedosi, na terça-feira, qualificou como "grave falsidade" a acusação de partidos da oposição e de várias ONGs de resgate de que nenhuma ação foi tomada para evitar o naufrágio.
"Afirmar que as operações de socorro poderiam ter sido condicionadas ou mesmo impedidas pelo Governo constitui uma grave falsidade que ofende, sobretudo, a honra e o profissionalismo dos nossos agentes, que trabalham todos os dias no mar e em condições particularmente difíceis", declarou.
A embarcação foi avistada ao largo de Itália por um avião da agência europeia de vigilância fronteiriça Frontex, que enviou uma notificação às autoridades italianas, sem aviso de perigo.
À meia-noite do dia 26 de fevereiro, as autoridades marítimas italianas agiram para tentar intercetar o navio, sem sucesso devido às condições do mar, até que às 04:00 hora local (03:00 GMT) Itália recebeu o primeiro pedido de socorro de um telefone internacional usado por traficantes a bordo do navio.
Pouco depois, a embarcação, segundo os sobreviventes, a cerca de 150 metros da costa da Calábria, embateu no fundo do mar e começou a afundar.
Os quatro contrabandistas saltaram para a água e muitos migrantes começaram a sair para o convés, até que uma grande onda virou a embarcação e os atirou para o mar revolto.
O balanço provisório da tragédia, mais de uma semana depois, enquanto ainda são procuradas pessoas desaparecidas no mar, aponta para 72 mortos e 80 sobreviventes, dos quais oito continuam hospitalizados e 54 internados num centro de apoio.
VP // RBF
Lusa/fim
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