Mais de metade dos pacientes estão em estado grave.
A chamada "segunda vaga" da pandemia de Coronavírus já deixou em colapso, muito tempo antes do que aconteceu na primeira, as redes públicas de saúde de várias regiões do Brasil, com destaque, mais uma vez, para os hospitais do Rio de Janeiro. Esta quarta-feira, 09 de Dezembro, pelo menos 485 doentes com Covid-19 estavam numa desesperante lista de espera, aguardando uma cama para serem internados e tratados da forma adequada em hospitais públicos do Rio.
Desses, mais de metade, 258, são doentes em estado grave, que necessitam urgentemente de uma cama de tratamento intensivo, que ninguém tem idéia se surgirá a tempo. Os media têm relatado o drama de famílias que perderam os seus entes queridos enquanto aguardavam.
No início da semana, eram 486, mas uma dessas pessoas, que ficou conhecida através dos media simplesmente como "Dona Dilma", morreu antes de a tão pedida vaga surgir. Dona Dilma ficou por 12 longos dias numa cadeira do hospital onde foi buscar ajuda, e, numa trágica coincidência, morreu ao chegar ao hospital Ronaldo Gazola, onde a família, depois de recorrer à justiça, tinha conseguido uma cama de tratamento intensivo.
Oficialmente, apesar de muito elevada, a ocupação de camas para doentes com Covid-19 ainda não é total, sendo informada uma ocupação de 91% nas unidades de tratamento intensivo e de 87% nas enfermarias da rede de hospitais municipais. Só que as camas restantes, de acordo com a explicação oficial, não podem ser utilizadas, ou por falta de equipamentos ou de profissionais especializados.
Três semanas atrás, quando a segunda vaga do Coronavírus começou a mostrar que tinha chegado com ainda mais violência do que a primeira, os gestores municipais anunciaram a criação de 229 novas camas, enquanto os gestores estaduais prometeram outras 130. Até hoje, no entanto, apenas uma única cama nova foi aberta na soma das duas redes.
De acordo com os números mais recentes, o Brasil ultrapassou esta quarta-feira as 178 mil mortes provocadas pela Covid-19. O número de infectados desde o início da pandemia, que teve o primeiro caso registado oficialmente em 26 de Fevereiro, já ultrapassou os 6,6 milhões em todo o Brasil, que esta quarta tinha 18 dos seus 27 estados em tendência de alta de novos casos.
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