Filho do líder garante que "a resistência não termina com o assassinato dos líderes".
O grupo islamita Hamas anunciou esta quarta-feira a morte do líder, Ismail Haniyeh, num ataque, que atribuiu a Israel, em Teerão, onde se encontrava em visita oficial e diz que esta morte "não vai ficar impune".
"O irmão líder, mártir combatente Ismail Haniyeh, líder do movimento, morreu em resultado de um ataque traiçoeiro sionista na residência em Teerão, depois de participar na cerimónia de posse do novo Presidente iraniano", confirmou o Hamas em comunicado.
Abdul Salam, filho do líder do Hamas, também garantiu que a resistência do movimento islamita não vai terminar com o "assassinato dos seus líderes".
"Estamos numa revolução e numa batalha contínua contra o inimigo, e a resistência não termina com o assassinato dos líderes", afirmou Salam, referindo, sem detalhar, que o "desejo" do seu pai "foi realizado".
O Hezbollah também condenou a morte do líder político e garante que esta morte aumentará a "determinação" de quem luta contra Israel. "O assassinato do líder Haniyeh aumentará a determinação e obstinação dos combatentes em todos os campos de resistência para continuar o caminho da jihad, e fortalecerá a sua persistência no confronto com o inimigo sionista", disse o Hezbollah.
Também a Autoridade Palestiniana (ANP) e países como Irão, Turquia e Rússia, Jordânia, Líbano e Séria, juntaram-se ao coro de vozes que condenaram a morte do líder. Referem que a morte de Ismail põe em perigo a região e pode levar a uma escalada da violência.
"Este assassinato é uma vileza que visa perturbar a causa palestiniana, a nobre resistência de Gaza e a luta legítima dos nossos irmãos palestinianos, quebrar a vontade dos palestinianos e intimidá-los", disse o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia apela à contenção para evitar que o Médio Oriente se transforme numa guerra de grande escala.
A China e o Qatar condenaram igualmente o assassínio de Ismail Haniyeh.
"Estamos muito preocupados com esse incidente. Opomo-nos vigorosamente e condenamos este assassínio", declarou um porta-voz da diplomacia chinesa, Lin Jian.
"A abordagem de assassinatos políticos levanta a questão de como podem as negociações ter sucesso quando um dos lados assassina o negociador do outro?", questiona o primeiro-ministro do Qatar.
Os Houthis do Iémen afirmaram estar determinados em apoiar o Hamas, depois da morte do líder político, Ismail Haniyeh, caracterizada pelo Presidente turco como um "assassinato pérfido".
Quem também condena a morte de Ismail é o Iraque, considerando que se trata de uma "violação grave" e uma ameaça "à segurança da região".
Antony Blinken reagiu à morte do líder do Hamas e atira que "aprendeu a não especular", atirando que é "vital o cessar-fogo em Gaza" e a libertação de reféns. Diz ainda que os EUA não estão envolvidos nem sabiam do assassinato do líder.
Após a morte de Ismail, o Egito atira que a escalada israelita indica a falta de vontade política para amenizar as tensões da guerra e atira que isso complica as negociações do cessar-fogo em Gaza.
O anúncio da morte de Haniyeh foi feito pelos Guardas da Revolução iranianos na televisão estatal do país. O funeral do líder político será realizado em Teerão, na quinta-feira e corpo será posteriormente transferido para Doha, capital do Qatar, para que sejam feitas orações.
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