Suspeito aliciou a vítima a entrar na sua loja oferecendo-lhe um gelado.
Uma multidão enfurecida linchou um homem de 61 anos suspeito de ter raptado e violado sexualmente uma vizinha de nove anos, encontrada e libertada num buraco debaixo da loja dele na cidade de Tramandaí, no estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil. Agentes da polícia local que tinham ido à loja prender o suspeito ainda tentaram impedir que a multidão fizesse justiça com as próprias mãos, mas o número de populares era tão grande que não conseguiram e acabaram também por serem feridos com garrafas e pedaços de madeira.
A menina desapareceu na tarde de terça-feira, quando pediu aos pais para ir brincar numa pracinha perto de casa, no bairro Parque dos Presidentes, pois o calor dentro da residência estava insuportável. A menina não voltou no horário previsto e a família, com o auxílio de vizinhos, começou a procurá-la por todo o bairro, distribuiu cartazes com a fotografia dela, e um carro de som passou a noite inteira alertando moradores e chamando o nome da desaparecida.
As primeiras suspeitas foram levantadas pelo pai da menina, que, entre outros locais, foi até à loja de conveniência do comerciante, um conhecido da família, e achou estranho o comportamento dele, o facto de ele ter arranhões recentes no rosto e uma música exageradamente alta na loja. Alertada, a polícia procurou por imagens de videovigilância de imóveis desde a casa da menina e constatou que ela efetivamente tinha entrado na loja de conveniência, que fica em frente ao parque, depois de o suspeito a ter aliciado na porta oferecendo-lhe um gelado.
Agentes foram logo ao amanhecer de quarta-feira ao estabelecimento interrogar o suspeito e, ao gritarem o nome da menina desaparecida, esta respondeu e pediu socorro, e os polícias perceberam que a voz dela, abafada, vinha de algum lugar debaixo do chão da loja. Em pouco tempo, descobriram um esconderijo sob a loja, uma espécie de pequena cave por onde só se chegava através de um alçapão que o comerciante tinha disfarçado colocando caixas de cerveja em cima, e libertaram a criança.
Um popular que tinha ido atrás dos agentes e viu tudo saiu de repente, foi avisar a vizinhança, e logo dezenas de pessoas armadas com pedaços de madeira e de ferro e garrafas invadiram o local, arrancaram o suspeito das mãos dos agentes e espancaram-no até à morte. Antes de reforços policiais poderem chegar, os populares ainda destruíram a loja do homem e o carro dele, parado na porta.
A menina foi levada inicialmente para um hospital de Tramandaí, para receber os primeiros atendimentos às lesões sofridas durante a brutal violação. Esta quinta-feira ela foi levada para uma unidade de saúde em Porto Alegre, a capital do Rio Grande do Sul, para realizar novos exames e receber um cocktail de medicamentos contra a transmissão de eventuais doenças venéreas.
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