Polícia foi chamada na noite de terça para atender uma denúncia de que um homem estaria a agredir os próprios pais. O homem acabou por ser encontrado morto.
Um homem que estava cercado pela polícia barricado dentro de casa desde a noite desta terça-feira, depois de ter morto o próprio pai, o irmão e um agente e de ferir outras nove pessoas em Novo Hamburgo, cidade de 228 mil habitantes no estado brasileiro do Rio Grande do Sul, foi encontrado morto na manhã desta quarta-feira. Às 9 horas locais desta quarta, 13 horas em Lisboa, a Brigada Militar, como se chama no estado a polícia de segurança pública, decidiu invadir a residência após o homem não dar sinal de vida há horas, e encontrou-o morto.
Identificado como Edson Fernando Crippa, de 45 anos, o atirador estava cercado desde as 23 horas locais de terça-feira, três da madrugada desta quarta pelo horário da capital portuguesa, e demonstrava extrema agressividade. Segundo a Brigada Militar, ele tinha quatro armas legalmente registadas no nome dele, mas suspeitava-se que pudesse ter mais e tivesse ainda uma quantidade gigantesca de munições, pois o antigo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, autorizou que cada cidadão possa ter milhares de balas por cada arma que possua legalmente.
A polícia foi chamada na noite de terça para atender uma denúncia de que um homem estaria a agredir os próprios pais. Quando os primeiros agentes se aproximaram, Edson começou a atirar, matando imediatamente um deles e ferindo outros.
O pai, Eugénio Crippa, de 74 anos, que tinha conseguido chamar a polícia, foi morto em seguida, e o atirador passou a visar familiares que estavam do lado de fora da residência, acabando por matar também o irmão e ferir, entre os outros atingidos, a mãe e a cunhada. Ante a violência do atirador, a polícia afastou-se um pouco mais da residência e recorreu a dois drones para vigiar a casa, mas Edson voltou a atirar e derrubou os dois aparelhos.
Negociadores especializados da Brigada Militar tentaram durante horas fazer contacto com o atirador barricado, mas ele não atendeu os telefones nem respondeu aos gritos da polícia para se render, só reaparecendo para efectuar novos disparos contra os agentes. De acordo com declarações de familiares, Edson Crippa mantinha os pais em cativeiro há muito tempo e agredia-os repetidamente, mas os motivos de tanta loucura ainda não estão claros.
Esta manhã, após várias horas de silêncio absoluto dentro da residência, a polícia decidiu começar a aproximar-se mais da casa, a pouco e pouco e, ante a inexistência de qualquer nova acção agressiva do atirador, invadiu o imóvel. Segundo a versão da própria polícia, quando os agentes entraram Edson já estava morto
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