Tempestade, apelidada de "Chalane", afetou também Madagáscar.
O porta-voz do Hospital Central da Beira, na província de Sofala, alertou esta quarta-feirapara o risco de casos de doenças diarreicas na cidade da Beira devido ao mau tempo provocado pela passagem de uma tempestade tropical que se formou no Oceano Índico.
"Nós já sabemos como é o nosso lençol [freático] quando chove e, por isso, precisamos de ter muito cuidado com a água e os produtos que consumimos para evitar as doenças diarreicas", disse à comunicação social o porta-voz do Hospital Central da Beira, Ricardo Molinho.
A tempestade, apelidada de "Chalane" e que afetou também Madagáscar, atingiu a cidade da Beira cerca das 02:00 (menos duas em Lisboa), com ventos entre 90 e 100 quilómetros e a chuva, que continua a cair, foi intensa durante as primeiras horas.
O porta-voz do Hospital Central da Beira disse que a unidade não registou qualquer óbito ou ferido em consequência da tempestade até agora, mas alerta para a necessidade de as populações continuarem atentas, tendo em conta que a tempestade não passou.
" Acabamos de saber que virá uma nova vaga (de ventos e chuva) que vai ser pior que esta, então temos de estar atentos", declarou
As avaliações preliminares do Centro Nacional Operativo de Emergência indicavam que o impacto não foi profundo, sem registo de mortes até as primeiras horas do dia, e com algumas infraestruturas destruídas.
"Em contactos com os distritos alguns reportam que ainda se fazem sentir os ventos e parte da população está nos centros de acolhimento temporário que tínhamos previamente identificado. Temos centenas de pessoas abrigadas nesses locais, contudo até ao momento não foi reportado nenhum dano, nem ferimentos e nem perdas de vidas humanas", disse António Beleza, diretor adjunto do Centro Nacional Operativo de Emergência.
Além da província de Sofala, a tempestade tropical está a atingir parte das províncias da Zambézia e Manica, locais onde as autoridades estão a sensibilizar as populações para que se mantenham em locais seguros.
A cidade da Beira, uma das principais do país, foi severamente afetada pelo ciclone Idai, que se abateu sobre o centro do país em março de 2019, provocando 604 óbitos e um 1,8 milhão de afetados.
O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) em Sofala prevê que, no pior cenário, a tempestade tropical afete cerca de 71.070 pessoas, das quais 23.230 na cidade da Beira.
Entre os meses de outubro e abril, Moçambique é ciclicamente atingido por ventos ciclónicos oriundos do Índico e por cheias com origem nas bacias hidrográficas da África Austral, além de secas que afetam quase sempre alguns pontos do sul do país.
Além do Idai, pouco tempo depois, em abril, o norte de Moçambique foi afetado pelo ciclone Kenneth, que matou 45 pessoas e afetou outras 250 mil.
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