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Jair Bolsonaro acusado de "genocídio" por omissão de ajuda no combate à pandemia

Estão em causa cuidados de saúde nas aldeias do Brasil.

12 de julho de 2020 às 10:08

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, está a ser acusado de genocídio de povos indígenas por omissão na ajuda contra a pandemia da Covid-19 e por apoiar invasores da Amazónia que levam a doença até tribos isoladas. A acusação foi feita ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), que pediu ações rápidas.

O juiz do STF Luiz Roberto Barroso ordenou que o governo providenciasse água potável, medicamentos, produtos de higiene e camas hospitalares para as populações indígenas. Mas o governo desafiou a decisão, afirmando que os índios têm água à vontade nos rios, conhecem medicamentos naturais e não querem ser internados. Para o Ministério da Saúde a situação está controlada, havendo apenas 9632 indígenas infetados e 198 mortos. Já para a APIB, os indígenas mortos são 461, e o número de infetados supera os 13 mil.

Detenções na Sérvia

Pelo menos 71 pessoas, entre as quais um cidadão britânico e um tunisino, foram detidas durante uma manifestação, em Belgrado, contra a gestão da Covid-19 pelo governo.

O Governo da Guiné-Bissau adiou para uma nova data a retoma de aulas presenciais, por entender que nenhuma escola tem condições para observar o distanciamento entre alunos.

A Alemanha elevou este sábado o número de mortos para 9060 e o de casos confirmados para 198 556, após terem sido registados nas últimas horas mais seis óbitos e 378 infetados.

‘Exceção’ até agosto

A Venezuela prolongou até 13 de agosto o estado de exceção em vigor desde março, o que permite ao executivo decretar “decisões drásticas” para combater a pandemia. Nas duas últimas semanas, o governo reforçou as restrições no país.

Um milhão de euros escondidos em casa

A polícia apreendeu, sexta-feira, um valor em reais equivalente a mais de um milhão de euros, valor que estava escondido em casa e num carro do ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, que foi preso. É acusado de liderar um esquema de corrupção que desviou 6,15 milhões de euros através da compra de respiradores que não foram entregues aos hospitais.

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