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Jair Bolsonaro diminui o número de ministérios no governo brasileiro

Máquina pública do Brasil conta agora com 19 ministérios. Menos dez do que o governo do antecessor, Michel Temer.

05 de setembro de 2019 às 18:04

O governo do presidente Jair Bolsonaro deve reduzir até final deste ano o número de ministérios, numa tentativa de diminuir custos e de otimizar o funcionamento da pesada e cara máquina pública brasileira. O corte está a ser preparado por uma secretaria especial do Ministério da Economia.

Em princípio, pelo que já foi definido até aqui, o corte atingirá três ministérios, que se fundirão a outras pastas já existentes. Com isso, o número total de ministérios do governo Bolsonaro, atualmente 22, passará para 19.

De acordo com o novo desenho administrativo que deverá ser apresentado ao Congresso no final deste mês de setembro ou, no máximo, em outubro, o Ministério do Turismo passará a ser uma secretaria do Ministério do Ambiente, o Ministério do Desenvolvimento Regional será absorvido pelo Ministério da Integração Nacional, e o Ministério dos Direitos Humanos passará a secretaria na pasta da Cidadania.

Durante a campanha que o levou à presidência, Jair Bolsonaro afirmou diversas vezes que o seu governo ideal teria aproximadamente 15 ministérios. Após tomar posse, ele elevou esse número para 22 para acomodar aliados, mas agora, com a profunda crise económica que o Brasil atravessa o governo precisa cortar cargos, estruturas e custos.

Ainda não está afastada a probabilidade de outras pastas serem extintas ou fundidas e a redução de ministérios ser maior.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, um defensor acérrimo do enxugamento da máquina pública, gostaria que o governo tivesse no máximo 15 ministérios, tal como Bolsonaro avançou na sua campanha, mas dificilmente esse número será atingido na reforma administrativa que deverá ser concretizada até final deste ano.

Bolsonaro recebeu do seu antecessor, Michel Temer, um governo com 29 ministérios, um número que o atual presidente sempre considerou exagerado. Por isso reduziu o seu governo a 22, gerando na altura protestos veementes, principalmente por ter extinto as pastas da Cultura e do Trabalho. 

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