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Jesse Hughes diz-se indicado por Deus para voltar a Paris

Líder da banda Eagles of Death Metal afirmou que sentiu que foi escolhido por Deus para tocar para as vítimas.

14 de fevereiro de 2016 às 00:20

Jesse Hughes, líder do grupo Eagles of Death Metal, que atuou a 13 novembro, em França, aquando dos atentados terroristas, disse hoje acreditar ter sido "encarregado por Deus" para regressar a Paris e tocar para as vítimas.

"Tenho o sentimento de termos sido escolhidos pelas circunstâncias (...), para o melhor e para o pior. Tomo isso como uma responsabilidade. É Deus que me encarrega", disse o cantor em Estocolmo, na Suécia, onde retomou sábado a digressão europeia.

Em declarações à agência AFP, Hugues, que é um católico fervoroso, disse que sentia a necessidade de regressar a Paris e tocar para "os amigos" que foram vítimas dos terroristas em novembro.

No dia 13 de novembro de 2015, o grupo atuava no Bataclan, perante cerca de 1.500 espetadores, quando um comando de 'jihadistas' entrou na sala de espetáculos e abriu fogo indiscriminadamente, matando 90 pessoas, entre as quais o agente comercial da banda, Nick Alexander, e três membros da produtora.

O grupo, que tinha anulado a digressão europeia após os ataques, atuou sábado na capital sueca, vão atuar hoje em Oslo e depois em Paris, na terça-feira, no Olympia, naquelas que são as primeiras datas das atuações.

Em Estocolmo, as medidas de segurança para o concerto foram montadas com um forte dispositivo, incluindo polícias à civil.

Os espetadores que estavam a 13 de novembro no Bataclan, na capital francesa, terão direito a entrada gratuita, no concerto de dia 16, no Olympia.

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