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Johnson é o favorito à sucessão de Theresa May

Cinco deputados já anunciaram entrada na corrida à liderança do Partido Conservador e do governo radical.

26 de maio de 2019 às 09:51

Um dia após o anúncio da demissão de Theresa May, a corrida à liderança do Partido Conservador e do governo britânico arrancou a todo o vapor, com cinco deputados a formalizarem a sua candidatura nas primeiras horas. O primeiro de todos foi o ex-MNE Boris Johnson, visto como o grande favorito ao cargo, e que há meses prepara, na sombra, a campanha de assalto ao poder.

A disputa pela liderança do partido só arranca, formalmente, na segunda semana de junho, após a saída de May, mas os principais interessados não perderam tempo a formalizar as suas intenções, e mais são esperados nos próximos dias.

Os primeiros a confirmar a sua candidatura foram, para além de Johnson, Jeremy Hunt, atual ministro dos Negócios Estrangeiros, Rory Stewart, secretário do Desenvolvimento Internacional, Esther McVey, ex- -ministra dos Trabalho e das Pensões, e Matt Hancock, ministro da Saúde. O antigo secretário do Brexit, Dominic Raab, e o secretário do Ambiente, Michael Gove, são outros dois 'pesos pesados' dos conservadores que deverão confirmar a sua candidatura em breve, num campo que poderá vir a ultrapassar a dezena de candidatos.

Boris Johnson, defensor acérrimo do Brexit, é o grande favorito das casas de apostas e já deixou bem claras as suas intenções. "O Reino Unido vai sair da União Europeia a 31 de outubro, com ou sem acordo", garantiu na sexta-feira, aumentando a inquietação em Bruxelas, que teme as consequências económicas e políticas de um 'Brexit duro'.

Já Rory Stewart defendeu exatamente o contrário, afirmando que uma saída sem acordo da União Europeia seria "prejudicial para o país e para a economia", enquanto Matt Hancock argumentou que é necessário ser "brutalmente honesto" com o Parlamento para conseguir fazer aprovar o acordo do Brexit.

PORMENORES

Moção de censura

O Partido Trabalhista, da oposição, admitiu este sábado apresentar uma moção de censura no Parlamento contra o próximo primeiro-ministro imediatamente após a tomada de posse, se este defender uma saída sem acordo do Reino Unido da União Europeia.

Europeus processam

Os cidadãos europeus residentes no Reino Unido que foram impedidos de votar nas eleições de quinta-feira, incluindo muitos portugueses, vão processar o governo britânico por "negação do direito de voto" e "discriminação".

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