O procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Luis Moreno-Ocampo, confirmou ontem existirem indícios de que o líder líbio, Muammar Kadhafi, comprou carregamentos de Viagra para as suas tropas praticarem violações em massa. A suspeita sobre estas atrocidades do regime de Tripoli foi lançada há mais de um mês, tal como o CM então noticiou.
Segundo Ocampo, testemunhas afirmam que o regime terá comprado estimulantes sexuais para os soldados, incentivando-os a violar mulheres como arma de guerra, para desmoralizar o inimigo e semear o medo. "As violações são uma forma de repressão", afirmou o responsável do TPI, segundo o qual "houve centenas de violações". "A questão – prosseguiu – é saber se terá sido o próprio Kadhafi a ordenar as violações. Decorre uma investigação e a recolha de provas sobre as violações".
As suspeitas sobre violações em massa saltaram para a ribalda depois do caso da jovem Iman al--Obeidi, que irrompeu aos gritos, num hotel de Tripoli, afirmando ter sido violada por 15 militares líbios. Os juízes do TPI vão agora decidir se as acções de Kadhafi constituem crimes contra a Humanidade.
Entretanto, o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, afirmou que Portugal vai reconhecer legitimidade dos rebeldes do Conselho de Transição da Líbia em Benghazi. O chefe da diplomacia lusa adiantou que o Governo prepara o envio de missão diplomática àquela cidade.
IRÃO AJUDA SÍRIA A REPRIMIR
Refugiados sírios que fugiram para a Turquia afirmam ter sido vítimas de soldados iranianos durante a repressão da contestação popular ao presidente Bashir al-Assad. Os refugiados asseguram que enfrentaram militares com barba (proibida pelo Exército sírio) e que não falavam árabe. Os relatos, que se referem aos protestos da ‘semana da liberdade’, duramente reprimidos, a 20 de Maio, pelas forças de segurança em Idlib, no Noroeste da Síria, coincidem com o noticiado em finais do mês passado pelo ‘The Washington Post’, que referia que unidades de elite dos Guardas da Revolução desempenham um papel-chave na repressão. Um novo vídeo da al-Jazeera mostra o corpo de mais um rapaz sírio de 15 anos, torturado até à morte.
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