A edição de hoje
Supremo Tribunal Federal anulou as duas condenações do ex-presidente no caso Lava Jato e restituiu-lhe os direitos políticos.
O ex-presidente brasileiro Lula da Silva, condenado a duas penas de 12 anos de cadeia por corrupção, ficou esta segunda-feira livre de condenações depois de o juiz Edson Fachim, relator dos processos da operação anticorrupção Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ter anulado os dois processos, deixando Lula livre para concorrer à Presidência em 2022.
De acordo com Fachim, o antigo juiz Sérgio Moro e a Justiça do Paraná não tinham competência jurisdicional para instaurar os processos, pelo que todas as diligências e as condenações estão anuladas e as ações devem ser remetidas para a Justiça federal de Brasília.
Lula foi condenado a 12 anos de cadeia por Moro no primeiro processo por alegadamente ter recebido um triplex numa praia do Litoral de São Paulo como luvas da construtora OAS, e foi condenado a outros 12 anos pela juíza Gabriela Hardt, que sucedeu a Moro quando este foi nomeado ministro da Justiça, por ter recebido, também como suborno da OAS, uma casa de campo em Atibaia. O ex-presidente cumpriu 580 dias de prisão antes de ser libertado em 2019 pelo STF.
Com a decisão desta segunda-feira, Lula da Silva fica livre para realizar o seu maior sonho e projeto político, que é disputar as Presidenciais de 2022 contra Jair Bolsonaro, tendo sondagens recentes mostrado que é o único candidato capaz de derrotar o atual presidente.
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