A edição de hoje
Antigo presidente consegue assim a imunidade judicial.
O antigo presidente brasileiro consegue assim a imunidade judicial, no âmbito de de uma investigação sobre a posse de um apartamento de luxo, levada a cabo pelo Ministério Público de São Paulo, que pediu a prisão preventiva ao antigo dirigente.
Ao tornar-se ministro, só poderá ser detido por decisão do Supremo Tribuna Federal, em que oito dos onze juízes foram indicados durante o seu mandato ou no da sua sucessora, a petista Dilma Rousseff.
A decisão de Lula surge no dia seguinte ao processo ter passado da alçada da justiça de São Paulo para as mãos do juiz Sérgio Moro, de Curitiba, que tem liderado a investigação do caso 'Lava Jato'. É a este magistrado que caberia a decisão de decretar ou não a prisão preventiva do ex-presidente, mas tal medida terá agora de ser sancionada pelo Supremo Tribunal Federal.
Lembre-se que Lula tinha inicialmente recusado o convite de Dilma para integrar o governo, dizendo que isso seria uma "admissão de culpa". O ex-presidente terá ainda argumentado que o fato de ele ser ministro não poria a salvo da justiça o seu filho nem a sua mulher, também visados na investigação.
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