"Essas carências não têm nada a ver com a guerra, nada, são conflitos sociais em duas empresas, que são a Exxon e a Total (TotalEnergies)", refere o presidente francês.
O presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu esta quarta-feira um regresso ao normal "durante a próxima semana" perante a escassez de combustível que afeta toda a França devido a um movimento de greve em vários grupos petrolíferos.
"Essas carências não têm nada a ver com a guerra, nada, são conflitos sociais em duas empresas, que são a Exxon e a Total (TotalEnergies), que obtiveram lucros significativos porque o contexto é bom (...), que distribuíram pelos seus acionistas e que têm uma negociação em curso", disse o chefe de Estado, lançando "um apelo à responsabilidade" aos dirigentes destas empresas e seus sindicatos.
Na TotalEnergies, "as negociações, finalmente, começaram", disse Macron em entrevista à France 2, acrescentando que deseja "que nas próximas horas possam chegar a um acordo", sublinhando que é "primeiro pelo acordo e pelo diálogo social que se deve ter sucesso" .
Além dos depósitos de combustível, seis das sete refinarias da França entraram em greve na quarta-feira, duas da Esso-ExxonMobil e quatro do grupo TotalEnergies, para exigir aumentos salariais, num cenário de super-lucros dos grupos petrolíferos com aumentos de preços crescentes relacionados à guerra na Ucrânia.
Este movimento de greve, que já dura duas semanas, causou dificuldades de abastecimento em um terço das estações de serviço francesas. E de norte a sul da França, o mesmo cenário repete-se: postos de gasolina fechados, filas intermináveis, preços em alta e moral dos motoristas a meio gás.
O governo francês cumpriu sua ameaça: perante grevistas determinados a continuar com a greve por salários, lançou uma primeira requisição para desbloquear um depósito de combustível Esso-ExxonMobil no noroeste do país.
Quatro funcionários da ExxonMobil foram requisitados para permitir a operação do depósito de combustível Norman em Port-Jérôme (noroeste), dois para quarta-feira e dois para quinta-feira de manhã, explicou o governo.
Os poucos grevistas essenciais para a tiragem de combustível dos tanques serão assim obrigados a ir trabalhar, sob pena de sanções criminais, a menos que uma decisão judicial seja favorável aos sindicatos.
Apesar da ameaça, tornada publica, pela primeira vez no dia anterior pela primeira-ministra Élisabeth Borne, os grevistas decidiram na manhã de quarta-feira continuar a greve, prolongando, por enquanto, a falta de combustível.
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