Polícia espanhola fechou mais de metade dos 2300 locais onde iria decorrer o referendo.
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Centenas de pessoas, entre os quais alunos, pais e professores, estão a ocupar escolas por toda a cidade de Barcelona, para garantir que o referendo aconteça no domingo, dia 1 de outubro. O governo espanhol anunciou que a polícia já fechou e selou mais de metade das 2315 assembleias de voto designadas para acolher o referendo catalão.
De acordo com os dados oficiais do governo catalão, 163 escolas das 1300 por onde passaram os Mossos d'Esquadra (polícia da Catalunha), estão a ser ocupados para que possam servir como assembleia de voto para o referendo ilegal pela independência da região.
Os estabelecimentos têm sido palco de atividades de tempos livres para as crianças e para os moradores.
A polícia regional da Catalunha, os Mossos d'Esquadra, receberam ordens para não usar a força na operação de fecho dos locais de votação, mas também uma indicação expressa de fecho de todos estes locais até às 06h00 de domingo (5h00 em Lisboa), três horas antes da hora prevista para o início da votação.
Enric Millo, o máximo representante do governo espanhol na Catalunha, disse que qualquer pessoa ainda nas escolas após as 6h00 da manhã de domingo deverá "ser retirada", em cumprimento com a ordem judicial do Tribunal Superior da Catalunha. No entanto, o delegado do governo espanhol disse que não estão a prever problemas de maior.
"Confio no bom-senso dos catalães e confio que as pessoas vão agir com prudência", disse Enric Millo, acrescentando que o governo espanhol está pronto para garantir a segurança, uma vez que um número significativo de pessoas são separadas nas ruas da Catalunha para expressar a sua posição política.
Por outro lado, Millo também reafirmou que a infraestrutura tecnológica para a votação e contagem de votos foi desmantelada, o que torna "absolutamente impossível" a realização do referendo.
O delegado do governo disse que agentes da Guardia Civil - com mandado judicial - realizaram buscas na sede da CTTI, o centro regional catalão com a tutela da tecnologia e das comunicações.
Millo disse que os agentes desativaram software desenhado para gerir em rede as mais de 2300 assembleias de voto , bem como para a divulgação de resultados e aplicações para voto online.
O delegado do governo disse que, desta forma, fica afastada a possibilidade de se realizar "um referendo efetivo, com garantias legais e vinculativo na forma prometida pelo governo regional catalão".
Os responsáveis regionais da Catalunha garantiram que se realizará uma consulta popular pela independência na região no domingo, apesar de o Tribunal Constitucional espanhol ter considerado ilegal um referendo sobre esta matéria, nos termos propostos.
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