Funcionário do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, abordou o jovem ao estranhar vê-lo desembarcar sem companhia.
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Numa situação que evidencia gritantes falhas da companhia aérea e do aeroporto, um menino de apenas 12 anos conseguiu entrar sozinho e sem bilhete num avião da Latam em Curitiba, capital do estado brasileiro do Paraná, no sul do país, e viajar tranquilamente até São Paulo.
O menino só não desapareceu entre os milhões de habitantes da terceira cidade mais populosa do mundo porque um funcionário do aeroporto de Congonhas, na capital paulista, o abordou ao estranhar vê-lo desembarcar desacompanhado.
Os detalhes desta história mirabolante são poucos, pois a companhia aérea Latam e a Infraero, a empresa pública que gerência boa parte dos aeroportos do Brasil, recusam dar pormenores do episódio, que poderia ter terminado de forma mais trágica não fosse a intervenção do profissional em Congonhas.
Não se sabe se o menino conhece alguém em São Paulo, para onde ia ou o que pretendia fazer numa cidade que tem quase 15 milhões de habitantes no seu perímetro, ou 28 milhões se contadas as cidades da sua área metropolitana, e onde a cada ano milhares de pessoas desaparecem sem deixar qualquer rasto.
O que se sabe é que o menino, com medo da reação dos pais depois de ter sido suspenso do colégio por falsificar a assinatura dos responsáveis num boletim de notas não muito boas, resolveu não voltar para casa e fugir para o mais longe possível. Ele foi até ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, na Grande Curitiba, e, de forma assustadoramente fácil, ludibriou todos os esquemas de segurança da Infraero, da polícia e da companhia aérea.
Depois de ultrapassar sem qualquer problema todas as barreiras a que nós, passageiros normais, temos pacientemente de nos sujeitar uma após outra, mostrando documentos, passagens, despachando bagagens, repetindo várias vezes a irritante tentativa de passar pelo scanner corporal que apita até com parafuso num braço partido em criança, o menino atingiu a pista e conseguiu embarcar no avião. Astuto, segundo o que já foi apurado através de fontes não oficiais, o menino, para passar no último controle antes do embarque, misturou-se com uma família que ia viajar com outras crianças.
Ninguém contou se o número de menores descrito nas passagens dos pais era o mesmo que estava a embarcar, nem a família que ele usou como escudo se apercebeu do intruso ou o denunciou.
Também causa estranheza que durante o voo nenhuma hospedeira ou comissário de bordo o tenha abordado e estranhado estar sozinho, e também que ele tenha conseguido desembarcar da mesma forma sem qualquer sobressalto, só não tendo desaparecido na loucura da cidade porque um funcionário, um único neste processo todo, estranhou ver uma criança desacompanhada e o reteve, avisando as autoridades.
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