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Menino de 13 anos diz ter sido treinado pela jihad

Adolescente foi preso em agosto no Novo México.

02 de setembro de 2018 às 09:34

Um adolescente de 13 anos, capturado em agosto no Novo México, disse aos agentes do FBI que a mãe e o namorado o estavam a treinar para conduzir "jihad" contra os não-crentes.

O rapaz estava entre as 11 crianças e cinco adultos que viviam num complexo em Taos, Novo México, quando foi invadido, a 3 de agosto, por policias locais que descobriram um esconderijo de armas de fogo e crianças que viviam sem comida ou água limpa. Nessa detenção foi descoberto o corpo de uma criança de três anos. 

Jany Leveille, de 35 anos, foi considerada a líder do grupo que foi preso pelo FBI e acusado de conspiração e crimes de armas de fogo, de acordo com a agência Reuters.

O filho de 13 anos de Leveille disse aos investigadores que o namorado da mãe, Siraj Ibn Wahhaj, de 40 anos, queria "montar um exército" e treiná-los para a jihad. Os treinos consistiam em manusear armas de fogo e aprender técnicas militares, incluindo recargas rápidas e combate corpo-a-corpo. 

O jovem revelou ainda que jihad significava matar não-crentes em nome de Allah.

O adolescente de 13 anos também disse ao FBI que a mãe acreditava que recebia mensagens de Deus. Jany e Ibn Wahhaj realizavam supostos rituais de "exorcismo" no menino de três anos, incluindo um durante o qual a criança se afogou.

Os advogados de defesa disseram que os cinco adultos estavam a exercer os seus direitos constitucionais de praticar a sua religião e usar armas de fogo e que o grupo estava a ser discriminado por ser negro e muçulmano.

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