Maia Sandu assegurou aos participantes que "o lugar da Moldova é na UE".
Milhares de moldavos concentraram-se este domingo na Praça da Grande Assembleia Nacional, em Chisinau, para participar na manifestação "Moldova Europeia", convocada pela Presidente europeísta Maia Sandu a favor da integração na União Europeia (UE).
"A transformação da Moldova num Estado europeu significa trilhar um caminho. Não será fácil, mas, no final, estaremos orgulhosos de ter tomado a decisão certa", disse Sandu num discurso perante os manifestantes, citada pela agência de notícias oficial da Moldávia Moldpress.
"É um caminho que escolhemos para que o nosso país não fique à margem da Europa, não viva na chantagem russa, na pobreza e na corrupção. A Moldova europeia é uma Moldova em que todos os seus cidadãos têm um lugar. Onde todos podem realizar o seu potencial livremente, sem serem humilhados ou assediados", acrescentou.
A manifestação arrancou com os hinos da Moldova e a "Ode à Alegria" de Beethoven, considerado o hino europeu, após o que os presentes entoaram "Europa!" e "Europa Moldova!".
Os média moldavos publicaram várias fotos aéreas da praça, que estava praticamente lotada de participantes.
Iniciativas semelhantes estão previstas em 33 outras cidades na Moldova e no resto do mundo, enquanto o partido de oposição Sor convocou manifestações alternativas nas cidades moldavas de Comrat, Bal?i e Orhei, contra o Governo e a integração europeia. O objetivo da oposição é promover um referendo para decidir "para onde vai o país, para oeste ou para leste".
Durante a manifestação, Maia Sandu assegurou aos participantes que "o lugar da Moldova é na UE".
"O nosso objetivo é que a Moldova se torne um membro de pleno direito da família europeia até 2030", disse, sustentando que "a Europa é mais do que um 'slogan' político, a Europa é um modo de vida, um sonho que se deve realizar e é a oportunidade para os povos viverem em paz, tranquilidade e plenitude".
Além da Presidente moldava, participaram na manifestação pró-europeia a ex-primeira-ministra Natalia Gavrili?a e a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, que, na sua conta na rede social Twitter, estimou o número de participantes em 70.000.
"Estamos aqui para confirmar a vossa escolha europeia, para apoiar a vossa escolha de ingressar na União Europeia como um Estado membro", disse Metsola aos manifestantes.
A representante europeia afirmou que a integração do país na UE permitirá aos jovens moldavos "ter acesso às oportunidades" que os seus filhos têm e oferecerá às jovens mulheres moldavas "a mesma oportunidade de atingir o seu potencial como qualquer outra pessoa na Europa".
"A Europa é a vossa família e têm o direito de escolher o futuro do vosso país. Escolherão a Europa, e a Europa receber-vos-á de braços e coração abertos. Não existem pequenas e grandes potências na UE. Acreditamos em oportunidades iguais e em liberdade", acrescentou Metsola.
A Moldova recebeu em junho do ano passado, juntamente com a Ucrânia, o estatuto de país candidato à adesão à UE, que Sandu descreveu na altura como uma "luz no final do túnel".
Desde então, o Governo tem vindo a acusar a Rússia de fomentar atos de instabilidade, através do financiamento dos protestos da oposição, o que o Kremlin nega veementemente.
Nos últimos meses, a Moldova reduziu a sua dependência da energia russa, recorrendo a outras fontes de gás natural, e o Governo de Sandu foi elogiado pelas capitais ocidentais pela sua agenda de reformas.
No entanto, a situação do país continua precária, devido à presença de tropas russas na região separatista da Transnístria, reconhecida pela grande maioria da comunidade internacional como parte da Moldova, apesar da sua independência 'de facto'.
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