Anúncio ocorreu pouco depois de Zelensky ter pedido a demissão da ministra da Energia e do ministro da Justiça.
A ministra da Energia ucraniana, Svitlana Hrynchuk, apresentou esta quarta-feira a demissão na sequência de um escândalo de corrupção numa empresa estatal que supervisionava e após um apelo nesse sentido do Presidente Volodymyr Zelensky.
"Escrevi uma carta de demissão. O cargo nunca foi um fim em si mesmo para mim", anunciou a ministra nas redes sociais, segundo a agência de notícias Ukrinform.
Grinchuk alegou que não houve quaisquer violações da lei no âmbito da sua atividade profissional.
"Quanto às especulações relativas às minhas relações pessoais, qualquer especulação sobre este tópico é inapropriada. Deve haver um limite para tudo", acrescentou.
O anúncio ocorreu pouco depois de Zelensky ter anunciado que tinha pedido à primeira-ministra, Yulia Svirydenko, que demitisse Svitlana Hrynchuk e o ministro da Justiça, Herman Galushchenko, que foi responsável pela pasta da Energia até julho.
"O ministro da Justiça e a ministra da Energia não podem permanecer nos cargos", declarou Zelensky numa mensagem publicada nas redes sociais.
Segundo a imprensa ucraniana, Galushchenko é suspeito de ter feito parte de um suposto esquema de comissões na empresa pública de energia atómica, a Energoatom, quando era ministro da Energia.
Galushenko já tinha sido suspenso de funções pela primeira-ministra, que anunciou entretanto ter enviado uma moção ao parlamento para aprovar as demissões.
"Submetida à consideração da Verkhovna Rada [parlamento] uma moção para demitir o ministro da Justiça, Herman Galushchenko, e a ministra da Energia, Svitlana Hrynchuk", anunciou a chefe do Governo nas redes sociais, segundo a Ukrinform.
Em declarações citadas pela agência noticiosa ucraniana, Galushchenko disse concordar com a decisão da primeira-ministra, embora aludisse à suspensão de funções e não à demissão.
"Conversei com a primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Svirydenko. Concordo plenamente: é preciso tomar uma decisão política e só depois lidar com todos os detalhes", afirmou.
"Acredito que a suspensão durante o período da investigação é um cenário civilizado e correto", observou Galushchenko, acrescentando que se defenderá legalmente e provará a sua posição.
O caso foi revelado na segunda-feira pelo Gabinete Anticorrupção da Ucrânia (NABU).
O empresário Timur Mindich, ex-sócio de Zelensky e proprietário de 50% da produtora que ambos fundaram quando o atual Presidente era ator, foi apontado como suspeito de liderar o alegado esquema de corrupção.
Mindich fugiu do país horas antes de elementos do NABU iniciarem uma operação de buscas na segunda-feira, durante a qual foram detidos cinco suspeitos, segundo a imprensa ucraniana.
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