País não contabiliza nenhuma morte pela Covid-19, mas tem 137 pessoas infetadas com a doença.
As autoridades de saúde de Moçambique apelaram este domingo a toda a população para que reforce as medidas de prevenção da covid-19 face aos sinais de um "aumento dramático" das cadeias de transmissão
"Ao que tudo indica, há um aumento dramático do número de cadeias de transmissão na última semana", referiu Ilesh Jani, diretor-geral do Instituto Nacional de Saúde (INS) durante a apresentação do boletim epidemiológico do país relacionado com a pandemia de covid-19.
Na semana que terminou no sábado foram detetadas 36 novas cadeias de transmissão, face a apenas duas na semana anterior, sendo que o total ainda está a ser apurado.
"É possível que [descubramos que] algumas destas cadeias de transmissão são as mesmas, mas partimos do princípio de que são diferentes. O resultado da investigação vai dizer", detalhou.
Seja como for, "a tendência crescente de novas cadeias de transmissão em locais geográficos novos, associada ao não cumprimento das medidas de prevenção, poderá levar a um aumento da intensidade de transmissão em todas as províncias do país", referiu Ilesh Jani.
Esta evolução "poderá ser acompanhado por uma mudança do perfil demográfico e clínico dos casos infetados", até agora maioritariamente entre 20 e 50 anos e quase todos (96%) assintomáticos ou com sintomas leves, quatro por cento com sintomas moderados e sem mortes.
Segundo Ilesh Jani, "a janela de oportunidade para evitar a transmissão comunitária ainda existe, mas não será permanente: é preciso intensificar as medidas de prevenção para evitar o pior", algo que depende do comportamento da sociedade como um todo, concluiu.
O apelo deste domingo foi antecedido por um aviso.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, admitiu na sexta-feira tomar medidas mais duras no âmbito do estado de emergência para prevenção da covid-19, se persistir o incumprimento de algumas restrições, nomeadamente, se os níveis de circulação interna continuarem altos.
O estado de emergência vigora desde 01 de abril, tendo sido decretado até final daquele mês e depois estendido até ao final de maio.
"Os próximos 15 dias são decisivos para determinarmos qual será a nossa forma de estar depois desta segunda etapa", disse ainda, garantindo que "ainda não é momento para relaxar as medidas", concluiu.
Moçambique anunciou este domingo ter detetado mais oito casos de infeção pelo novo coronavírus, elevando o total acumulado para 137, sem registos de mortes, e com 44 pessoas recuperadas.
Ao nível da distribuição geográfica, das onze províncias, em quatro ainda não há casos reportados: Niassa, Nampula (a mais populosa do país), Zambézia e Gaza, anunciaram as autoridades - corrigindo uma informação de sábado, que indicava um caso em Gaza.
Cabo Delgado tem um total acumulado de 84 casos, a cidade de Maputo regista 30, 11 na província de Maputo, oito em Sofala, dois em Inhambane, um em Tete e outro em Manica.
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