Para o ministro da Saúde moçambicano avançou que foram preparados cerca de 82 mil colaboradores para a campanha, que está avaliada em mais de 13 milhões de euros.
As autoridades de saúde de Moçambique preveem vacinar cerca de 18 milhões de crianças contra a poliomielite esta semana, assumindo o objetivo de eliminar a variante do tipo dois da doença, numa campanha nacional lançada esta segunda-feira em Maputo.
"Com o lançamento da primeira ronda de vacinação contra a variante da pólio do tipo dois, vamos alcançar cerca de 18 milhões de crianças menores de 10 anos e esta campanha irá decorrer durante cinco dias", disse o ministro da Saúde moçambicano, Ussene Isse, durante o lançamento da campanha de vacinação.
Para o ministro da Saúde, a nova campanha de vacinação coloca o país "num bom caminho" para a eliminação da poliomielite do tipo dois, após ter sido eliminado o poliovírus selvagem do tipo 1 no ano passado.
"O grande desafio que temos neste momento é manter os níveis de cobertura vacinal pontual para eliminarmos também a circulação do vírus da pólio tipo dois, à semelhança do que fizemos com o vírus da pólio tipo um. Eu tenho confiança que em conjunto vamos vencer esta batalha", referiu o responsável.
Em maio de 2024, uma equipa independente que avaliou a resposta ao surto de poliomielite recomendou à Organização Mundial de Saúde (OMS) que fosse declarado o fim do surto da doença em Moçambique e no Malaui.
"Após avaliações exaustivas no Malaui e em Moçambique, uma equipa independente de avaliação da resposta ao surto de poliomielite recomendou (...) que se declare o fim do surto de poliovírus selvagem do tipo 1 [PVS1]" nos dois países, "um marco significativo na luta contra a poliomielite na região africana", afirmou, na altura, a OMS em comunicado.
A nova imunização contra poliomielite começou esta segunda-feira em Moçambique e deverá decorrer até sexta-feira em locais de maior aglomeração, entre os quais escolas, unidades de saúde, mercados, igrejas, mesquitas, fronteiras, além de ser feita também porta a porta, segundo o ministro da Saúde.
"Esta campanha, para além de vacinar, também vai privilegiar uma intensificação da busca ativa de casos suspeitos de paralisia infantil, através da vigilância na comunidade. Também vamos aproveitar esta oportunidade para intensificar as atividades de promoção e mobilização social em prol da vacinação de rotina", acrescentou Ussene Isse.
O ministro da Saúde avançou que foram preparados cerca de 82 mil colaboradores para a campanha, que está avaliada em cerca de 15 milhões de dólares (mais de 13 milhões de euros).
"Quero apelar aqui à participação de todos, à mobilização de todos. Cada um de nós deverá ser o vetor de mobilização", concluiu o governante, garantindo que a vacina a administrar é "muito segura e eficaz", tendo sido usada em "mais de 41 países no mundo".
A poliomielite não tem cura e pode causar paralisia irreversível. No entanto, a doença pode ser evitada e erradicada através da administração de uma vacina segura, simples e eficaz.
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