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Mulher transgénero presa por obrigar filha de 7 anos a participar em produções de pornografia

Marina Volz foi sentenciada a 25 anos de prisão. Três cúmplices também foram condenados.

09 de maio de 2022 às 19:28

 foi presa por forçar a filha de sete anos a participar em produções de pornografia infantil na própria casa, em 

New Jersey, EUA. A mãe 

foi condenada a 25 anos de prisão, sem opção de liberdade condicional, assim como os três cúmplices. 

Marina Volz, anteriormente conhecida por Matthew, foi sentenciada na passada sexta-feira no Tribunal Superior do Condado de Somerset. No crime participou uma outra mulher transgénero Ashley Romero, de 28 anos, Sean Allen, 54 anos, e Dulcinea Gnecco, 21.

Volz, de 32 anos, dirigia um estúdio familiar de produção de pornografia transgénero especializado em conteúdo amador, BDSM e fetiche tabu. O estúdio era dentro da própria casa. A mulher permitiu que os três adultos abusassem da sua filha menor com apenas sete anos.

O juiz condenou Volz e Romero a 25 anos de prisão sem opção de liberdade condicional, enquanto Allen recebeu uma sentença de 12 anos (elegível para liberdade condicional após 10 anos), e Gnecco recebeu uma sentença de cinco anos. 

Volz, Romero e Allen estarão sujeitos a supervisão de liberdade condicional vitalícia após a libertação.

Uma investigação da Unidade de Crimes Sexuais e Abuso Infantil do Gabinete do Procurador do Condado de Somerset descobriu que Marina Volz tinha ganho a custódia da criança em 2018.

Uma vez em cativeiro, a jovem foi submetida a abusos sexuais e filmada com vários dispositivos eletrónicos.Depois de receberem uma denúncia anónima, em janeiro de 2019, as autoridades assumiram a custódia da criança e

 descobriram dentro da casa mais de 30 computadores, câmaras e dispositivos de armazenamento digital que continham inúmeras evidências de pornografia infantil e abuso sexual.A criança foi entretanto entregue ao cuidado de familiares.

O advogado da mulher transgénero explicou que Volz não tinha antecedentes criminais, serviu no exército dos EUA e não tinha sido considerada uma predadora sexual violenta antes deste crime. 

Os quatro suspeitos declararam-se culpados de vários crimes em novembro de 2021, incluindo tráfico de pessoas, agressão sexual agravada, criação e posse de pornografia infantil, além de acusações relacionadas à posse de armas de fogo.

Gnecco recebeu uma sentença de apenas cinco anos porque o juíz percebeu que a jovem não tinha participado ativamente no abuso da criança, mas que tinha ajudado a colocar em risco o seu bem-estar.

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