Nações Unidas revelam que "ataques envolveram saques, queima de casas, raptos e assassínios seletivos".
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) estima que cerca de 15 mil pessoas tenham fugido em diferentes comunidades do distrito de Ancuabe devido a novas incursões de grupos no norte de Moçambique.
No mais recente relatório sobre a situação de segurança naquele distrito da província de Cabo Delgado, consultado esta quarta-feira pela Lusa, a agência indica que a maior parte das pessoas fugiram em resultado de ataques de 31 de março, registados nos comunidades e vilas de Nkole, Nonia, Muela, Ngura e Miegane.
"Os ataques envolveram saques, queima de casas, raptos e assassínios seletivos. Os atacantes entraram à noite, exigiram dinheiro, dispararam contra civis e incendiaram casas. Aqueles incapazes de pagar corriam o risco de serem sequestrados. Em vários relatos, as pessoas da comunidade falaram de resgates até 10 mil meticais (137,2 euros), sendo exigidas, muitas vezes, sob ameaça de morte ou rapto", descreve a agência das Nações Unidas.
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