Presidente brasileiro regista o pior índice de aprovação do mandato.
Uma sondagem do Instituto IPEC (antigo Ibope) divulgada no Brasil esta sexta-feira, confirmou a tendência de queda da popularidade do presidente Lula da Silva já avançada no início da semana por um levantamento do Instituto Genial Quaest. O novo levantamento revela um quadro ainda mais desfavorável para o veterano político, com a ampliação da queda dos que o aprovavam em dezembro do ano passado para os que o aprovam agora.
De acordo com o IPEC, Lula da Silva é aprovado atualmente por 33% dos brasileiros, o pior índice de aprovação já registado pelo instituto desde o início do terceiro mandato do presidente, iniciado em janeiro do ano passado. O índice dos que reprovam totalmente o presidente é quase igual, 32%, e outros 33% avaliaram a gestão dele como regular.
Na sondagem anterior do IPEC, divulgada em dezembro passado, a aprovação a Lula era de 38%, ou seja, cinco pontos percentuais a mais do que hoje. No início da semana, o Instituto Genial Quaest já tinha divulgado a queda da aprovação ao presidente, mas, neste caso, com uma queda menor, de três pontos percentuais, de janeiro a março.
Obcecado em ser um grande líder mundial, intuito no qual tem sofrido significativos reveses, Lula tem viajado demais, na opinião dos brasileiros, e esquecido os verdadeiros e graves problemas que o país enfrenta, o que explica parte do aumento da rejeição. Declarações desastrosas, como comparar a sangrenta atuação de Israel em Gaza ao massacre de Judeus feito por Hitler e, mais recentemente, ao atacar a oposição venezuelana afirmando que quem se opõe ao ditador Nicolás Maduro "não vale nada" e que ficam "a choramingar" em vez de agir, também contribuíram para afastar cidadãos da figura do presidente, que há menos de um ano e meio, nas presidenciais de Outubro de 2022, surgiu e foi eleito como a grande esperança de manter o Brasil na área da democracia, contra os intentos ditatoriais de Jair Bolsonaro.
Lula garantiu a democracia tanto na eleição quanto a 8 de janeiro de 2023, quando, uma semana após tomar posse, milhares de seguidores bolsonaristas radicais invadiram o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e o palácio presidencial em Brasília para tentarem forçar uma intervenção militar, mas, fora isso, ainda não tomou as medidas que os cidadãos esperavam que facilitasse a vida deles. Os alimentos continuam a subir de preço sem que nada seja feito, o mesmo acontece com água e luz e transportes, a violência atingiu um nível insuportável, epidemias de dengue e, de novo, da Covid-19 voltaram com força sem que o presidente aborde o tema, como se nem soubesse ou ligasse, e sem que o ministério da Saúde pareça ser capaz de fazer alguma coisa para minimizar o quadro e muitos eleitores de Lula, por tudo isso, sentem-se desamparados e dececionados.
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