Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) concedeu 924 títulos de residência a cidadãos venezuelanos.
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O registo de novos cidadãos venezuelanos com residência autorizada em Portugal, com maior expressão na Madeira e no distrito de Aveiro, duplicou em apenas um ano, de acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
No ano passado, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) concedeu 924 títulos de residência a cidadãos venezuelanos, 350 homens e 574 mulheres, o que fixou o total de residentes daquela nacionalidade em Portugal até 31 de dezembro de 2017 em 3.104 (1.216 do sexo masculino e 1.888 do feminino), um aumento de 31,7% comparativamente a 2016.
Os números consolidados do SEF no que se refere a novos cidadãos da Venezuela autorizados a residir em Portugal em 2017 mantém a tendência de crescimento do número de venezuelanos que deixam o país natal para se fixarem em Portugal, com o estatuto de cidadão estrangeiro.
O SEF não indica projeções para 2018, porém admite que "é possível avançar que se verifica uma tendência para o aumento das concessões de autorização de residência/cartões de residência a cidadãos de nacionalidade venezuelana, com maior expressividade na Madeira e no distrito de Aveiro".
Em 2016, 453 cidadãos venezuelanos pediram autorização de residência em território português, repartidos por 274 mulheres e 179 homens. A variação percentual relativamente a 2015 fixou-se em 87%.
O número total de cidadãos da Venezuela residentes em Portugal em 2016 fixou-se em 2.356, mais de um milhar de mulheres (1.386) e quase mil do sexo masculino (970), um aumento de 17% face a 2015.
Os números consolidados de 2015 indicam que foram concedidas 241 autorizações de residência de cidadãos venezuelanos em Portugal, a 85 homens e 156 mulheres.
A Venezuela está mergulhada numa grave crise política, económica e social desde 2015, depois da descida de 10 dólares nos preços do barril de petróleo, o que teve um impacto muito grande na balança comercial venezuelana, com uma acentuada perda de receitas de exportação.
O abastecimento de bens essenciais começou a ser afetado e a inflação atingiu os 180% em 2015, esperando-se que possa fixar-se em 1.000.000% até final deste ano.
Em 2017, a situação agravou-se, com o anúncio de uma Assembleia Constituinte para reformar a Constituição, o que foi interpretado pela oposição como um golpe de Estado e como uma forma de Maduro conseguir perpetuar-se no poder.
A grave crise económica, política e social que afeta a Venezuela está a provocar que muitos portugueses e luso-descendentes regressem a Portugal, ao mesmo tempo que cidadãos venezuelanos estão a refugiar-se em países vizinhos.
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