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O ACIDENTE QUE MUDOU A VIDA A LAURA BUSH

Uma noite de festa, uma infracção de trânsito, uma morte. Tudo aconteceu quando a actual primeira-dama norte-americana, Laura Bush, tinha 17 anos.

17 de janeiro de 2004 às 00:00

Ela era a condutora do carro que não parou num sinal de ‘STOP’ e abalroou violentamente outra viatura, matando o condutor. A vítima era um dos seus melhores amigos.

O acidente que mudou para sempre a vida daquela que viria a ser a esposa do presidente americano é agora esmiuçado na primeira biografia de Laura Bush, já à venda nos EUA. Escrita pela jornalista Ann Gerhart, do ‘Washington Post’, o livro intitula-se ‘A esposa perfeita’ e conta o percurso da esposa de George W. Bush da sua infância no Texas até à Casa Branca.

São vários os episódios da vida de Laura descritos na biografia, mas – mais que o ‘ultimato’ a Bush para escolher entre ela e a bebida – é o trágico acidente de viação naquela noite de 1963 que é descrito pela própria como o mais marcante de todos.

Com 17 anos acabados de fazer, a então Laura Welch pediu, como de costume, a chave do carro aos pais para sair com as amigas. A noite era de festa e os pais não conseguiam dizer que não à sua menina querida.

Mas naquela noite, por motivos que a própria ainda hoje afirma não compreender, Laura não parou num cruzamento, e abalroou violentamente outra viatura. Laura e uma amiga que seguia com ela escaparam ilesas, mas o conduto da outra viatura teve morte imediata. O maior choque veio depois: a vítima mortal era Michael Douglas, de 17 anos, colega de escola e grande amigo de Laura.

CRIME SEM CASTIGO

Curiosamente, a jovem nunca foi alvo de qualquer acusação, nem sequer uma simples multa por não ter parado no ‘STOP’. Também não foi feita qualquer análise para saber se conduzia sob o efeito do álcool. Há quem ainda hoje diga que os seus pais, ricos e influentes, “trataram” de tudo.

A partir daí, a vida de Laura mudou completamente. “Ela sofreu muito. A dor foi esmagadora e a sua vida mudou por completo naquele momento. Tornou-se mais cautelosa, menos espontânea”, afirma a biógrafa, que entrevistou várias amigas de adolescência da actual primeira-dama. Laura confirma a mudança: “Ter causado a morte de Mike deu-me outra perspectiva sobre a vida”.

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