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Obama em Cuba pede liberdade e democracia

Castro quer recuperar Guantánamo e o fim de sanções económicas.

22 de março de 2016 às 01:45

"O futuro do povo cubano será decidido pelos cubanos e por mais ninguém", considerou ontem o presidente dos EUA, Barack Obama, em conferência de imprensa com o líder cubano, Raul Castro, em Havana.

Nesta visita a Cuba, que classificou de "oportunidade histórica", Obama saudou "o espírito de abertura" do seu homólogo, mas pediu "mais democracia e liberdade" no país. Defensor do "direito dos cidadãos a escolher os seus líderes", Obama destacou que "o restabelecimento das relações diplomáticas" entre os dois países passa "pelo diálogo sobre direitos humanos".

Castro, por seu lado, pediu o fim do embargo económico e o regresso de Guantánamo à soberania cubana para normalizar as relações entre os dois Estados. "Existem profundas diferenças entre os nossos países que ainda se mantêm", disse, prometendo concentrar-se no "que nos aproxima".

Obama chegou a Havana na noite de domingo, consolidando a reaproximação iniciada em 2014. Mas, apesar de ser o primeiro presidente norte-americano a visitar Cuba em 88 anos, não foi recebido por Castro à chegada. O encontro só ocorreu na segunda-feira à tarde, no Palácio da Revolução.

Antes, Obama visitou o memorial de José Martí, pai da independência cubana no século XIX, onde deixou uma mensagem à liberdade.

Na tarde de domingo, manifestantes contra o regime foram detidos em Havana, mas Castro negou a existência de presos políticos no país.

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