A edição de hoje
Há 88 anos que um presidente dos EUA não ia ao país.
88 anos depois, um presidente norte-americano volta a pisar em solo cubano. Barack Obama inicia neste domingo uma visita de estado a Cuba, onde terá a companhia da primeira-dama Michelle, das filhas Sasha e Malia, da sogra e de empresários e políticos.
Quando o avião presidencial Air Force One aterrar em Cuba, será um marco histórico no processo
de normalização diplomática e reaproximação entre os dois países.
Calvin Coolidge, que chegou num navio de guerra em 1928, foi o último líder dos Estados Unidos a visitar Havana
A família Obama vai visitar a zona velha de Havana e deverão ser recebidos na Catedral da capital cubana pelo cardeal Jaime Ortega as negociações para o acordo de normalização da relação entre EUA e Cuba.
Na terça-feira, o presidente dos EUA vai encontrar-se com o homólogo cubano Raúl Castro e no menu da reunião entre ambos estarão algumas questões sensíveis, como os direitos humanos e a liberdade de expressão no país. N
ão está, porém, previsto, nenhum encontro com o irmão mais velho da Raúl, Fidel Castro, afastado do governo há uma década.
Em julho do ano passado, EUA e Cuba retomaram suas relações diplomáticas e abriram embaixadas nos respectivos territórios depois de vários meses de negociações que puseram um ponto final a mais de meio século de ruptura. O anúncio de que os dois países retomariam suas relações foi feito em dezembro do ano passado. Apesar da reaproximação histórica, o embargo económico imposto à ilha ainda vigora. O levantamento, defendido por Obama, depende da aprovação do Congresso norte-americano.
Em 1961, ano em que nasceu Obama,
Eisenhower cortou relações diplomáticas com Cuba e John Kennedy, no ano seguinte, definiu o embargo que ainda se mantém.
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