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Orbán defende plano de paz de Trump para a Ucrânia

Em carta enviada aos líderes da UE, PM húngaro diz que o candidato republicano tem estratégia “detalhada e bem fundamentada” para acabar com o conflito se for reeleito em novembro.

17 de julho de 2024 às 01:30

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, defendeu numa carta enviada aos líderes europeus que o ex-Presidente norte-americano Donald Trump está disposto a trabalhar como "mediador para a paz" na Ucrânia se for reeleito em novembro e tem um plano "detalhado e bem fundamentado" para acabar com o conflito.

Na missiva, enviada ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e partilhada com os restantes líderes europeus, Orbán frisa que, se Trump vencer as eleições de novembro, "o fardo do apoio financeiro à Ucrânia mudará significativamente em desfavor da UE", pelo que propõe "discutir se a continuação da atual política é racional". O líder húngaro, que irritou Bruxelas ao encontrar-se com Vladimir Putin e Xi Jinping numa alegada "missão de paz" e que se reuniu com Trump na semana passada, defende ainda que a União Europeia "deve reabrir linhas de comunicação diplomática diretas com a Rússia" para discutir a paz na Ucrânia.

A carta de Orbán ameaça aprofundar ainda mais o fosso entre a Hungria e o resto da UE, isto depois de Bruxelas já ter avisado que, apesar de a Hungria deter a presidência rotativa da UE, não tem qualquer mandato para falar em nome dos 27. Bruxelas decidiu ainda que nenhum membro da Comissão Europeia irá participar nas reuniões que decorrerem em Budapeste ao abrigo da presidência húngara, enquanto vários Estados-membros anunciaram também que não irão enviar os seus ministros para participar em encontros informais no país.

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