Ajuda a Atenas pode valer 50 mil milhões em três anos.
O governo de Atenas entregou esta quarta-feira o pedido formal de um terceiro programa de resgate à Grécia para os próximos três anos, no mesmo dia em que o primeiro-ministro Alexis Tsipras foi a Estrasburgo denunciar o "garrote fiscal" imposto ao seu país. A carta grega não adianta valores, mas o resgate pode custar 50 mil milhões de euros. Embora sem garantias, a resposta da UE foi imediata e a luz da esperança está ao fundo do túnel, cabendo ao Mecanismo Europeu de Estabilidade disponibilizar fundos.
Em carta dirigida ao presidente do BCE e ao comissário europeu para os assuntos económicos (respetivamente Mario Draghi e Pierre Moscovici), o líder do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, pediu "uma avaliação do risco [do resgate] para a estabilidade do euro" e ainda que, "em conjunto com o FMI", seja apreciado "se a dívida pública grega é sustentável", algo que repetidamente tem sido negado pelos credores.
Com estes sinais contraditórios fica, ainda assim, aberta a porta para um acordo na cimeira europeia de domingo. Até porque o pedido grego representa um recuo assinalável.
Desde logo porque em vez de um empréstimo se pede um resgate, o que implica mais condições e uma supervisão mais apertada. Há ainda a promessa de subida do IVA e de reforma imediata das pensões. Tsipras e o novo ministro das Finanças, Euclidis Tsakalotos, abdicaram ainda da restruturação da dívida, embora fique no ar a possibilidade de o pedido ser avançado, mas só no outono. As medidas de reforma da Grécia têm de ser entregues até esta quinta-feira à noite.
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