Líder norte-coreano alega que manteve o vírus fora do país, no entanto, hackers tntaram roubar informações sobre vacinas e tratamentos a farmacêutica.
Apesar de Kim Jong Un, líder da Coreia do Norte, defender que manteve a Covid-19 fora do país, o que é certo é que houve tentativa de roubo e informação sobre vacinas e tratamentos por parte de piratas informáticos norte-coreanos, de acordo com agência de inteligência sul-coreana.
Segundo declarou aos jornalistas a deputada sul-coreana Ha Tae-keung, o Serviço Nacional de Inteligência informou que a Coreia do Norte "tentou obter as tecnologias contidas na vacina e os tratamentos usados contra a covid-19 através de um ciberataque dirigido à Pfizer". A agência de inteligência sul-coreana não avançou quando o crime aconteceu ou se foi bem-sucedido.
Esta não é a primeira vez que hackers tentam roubar informações. Em 2020 foi avançado que hackers norte-coreanos invadiram os sistemas informáticos de pelo menos nove empresas de saúde, como Johnson & Johnson, Novavax Inc e AstraZeneca.
Especialistas em saúde afirmam que os hackers do Norte podem estar mais interessados em vender os dados roubados do que em usá-los para desenvolver uma vacina caseira.
A Coreia do Norte foi o primeiro país do mundo a encerrar as suas fronteiras, no final de janeiro de 2020, para tentar proteger-se da pandemia que surgiu em dezembro de 2019 na vizinha China e que depois se espalhou por todo o mundo.
O líder norte-coreano Kim Jong Un afirmou que o país não registou qualquer caso de contaminação pelo novo coronavírus, mas o que é considerado como sendo pouco provável pelos peritos, já que a China faz fronteira com o país e é o seu principal parceiro comercial.
O fecho de fronteiras aumentou a pressão sobre a economia norte-coreana, já submetida a sanções internacionais devido ao programa nuclear e balístico desenvolvido por aquele regime comunista.
Segundo peritos ocidentais, a Coreia do Norte dispõe de um "exército" de milhares de piratas informáticos muito bem treinados, que já perpetraram ataques a empresas, instituições e centros de investigação, em particular da Coreia do Sul.
A coreia do Norte terá, igualmente, desviado ao longo dos últimos meses mais de 300 milhões de dólares em cripto moedas através de ataques informáticos destinados a financiar o seu programa nuclear e balístico, segundo um relatório confidencial da ONU divulgado há poucos dias.
Apesar de afirmar estar isenta do vírus, a Coreia do Norte fez recentemente uma encomenda de vacinas contra a covid-19, devendo receber cerca de dois milhões de doses, segundo a Aliança Global de vacinas (Gavi), membro do programa Covax, que coordena a distribuição de vacinas aos países pobres.
Embora não haja ainda confirmação oficial, o país terá pedido ajuda internacional, já que as infraestruturas médicas norte-coreanas são consideradas inadequadas para fazer face a uma pandemia.
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