Pequim coloca ao serviço o seu terceiro e mais avançado porta-aviões . 'Fujian' consegue lançar uma maior variedade de aeronaves e com maior alcance do que os outros dois porta-aviões existentes no país
A China anunciou a entrada em serviço do ‘Fujian’, o terceiro e mais sofisticado porta-aviões da sua frota, equipado com um sistema de catapulta eletromagnética — uma tecnologia de ponta, que marca um importante avanço na modernização da Marinha chinesa. A moderna tecnologia de catapulta, outrora exclusiva dos EUA, permite ao ‘Fujian’ lançar uma maior variedade de aeronaves, mais fortemente armadas e com maior alcance do que os dois porta-aviões em serviço no país.
“Nenhum outro país, além dos EUA, possui um porta-aviões com tamanho e capacidades semelhantes”, observa Alex Luck, especialista em armamento naval.
Atualmente, o único outro navio no Mundo a utilizar catapultas eletromagnéticas é o ‘Gerald R. Ford’, da Marinha norte-americana.
Segundo Luck, o ‘Fujian’ ainda levará alguns anos até atingir plena capacidade operacional. O especialista ressalta que “a China precisará de vários porta-aviões deste tipo” para conseguir “alterar de forma significativa o equilíbrio de poder naval” no Pacífico. Apesar do rápido progresso militar e da crescente rivalidade com Washington no mar do Sul da China e em redor de Taiwan, Pequim continua atrás dos EUA em termos de capacidade de projeção global de poder, segundo a maioria dos analistas.
O ‘Fujian’ foi oficialmente incorporado na frota chinesa durante uma cerimónia realizada na quarta-feira na ilha tropical de Hainão, no Sul do país, com a presença do Presidente Xi Jinping.
Poderio naval ‘Liaoning’ e ‘Shandong’
A China possuía até agora dois porta-aviões: o ‘Liaoning’, adquirido à Ucrânia em 2000, e o ‘Shandong’, o primeiro porta-aviões construído na China, comissionado em 2019. Em setembro, a Marinha chinesa revelou que o ‘Fujian’ tinha navegado pelo estreito de Taiwan em direção ao mar do Sul da China para realizar testes e treinos.
Diferenças propulsão
Os porta-aviões chineses são de propulsão convencional, já os onze dos EUA são de propulsão nuclear, o que significa que podem funcionar quase indefinidamente sem reabastecimento. A China não tem a rede de bases ultramarinas de que os EUA dispõem e que fornecem pistas alternativas no caso dos aviões não poderem regressar em segurança ao navio.
China testa “lobos mecânicos” em exercícios militares
A China realizou recentemente exercícios militares que simularam uma invasão de Taiwan, recorrendo a cães robóticos, apelidados de “lobos mecânicos”, e a drones. O objetivo é avaliar o potencial destas máquinas substituírem, gradualmente, soldados em operações de combate. Durante os exercícios, os robots quadrúpedes atuaram de forma coordenada com drones, abrindo passagens em arame farpado e trincheiras em apenas três a cinco minutos. As manobras decorrem num contexto de persistentes tensões entre Pequim e Taipé, apesar das recentes tentativas de reaproximação entre Donald Trump e Xi Jinping, que procuraram aliviar as divergências comerciais durante a cimeira da semana passada. Taiwan continua, contudo, a ser um dos temas mais sensíveis na relação entre a China e os EUA. Pequim não exclui o recurso à força para reunificar a ilha.
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