Aqaba é o único porto da Jordânia e é o principal no norte do Mar Vermelho, depois do porto do Suez, no Egito, que fica na entrada do canal agora bloqueado.
O porto de Aqaba, na Jordânia, está a preparar um plano de contingência para a chegada dos muitos barcos que poderão passar por aquele porto do Mar Vermelho assim que o canal do Suez reabrir.
Segundo a agência espanhola EFE, a Comissão Marítima da Jordânia informou hoje que aumentou o nível de alerta em Aqaba para enfrentar o previsível congestionamento de barcos.
A medida foi tomada para "garantir a segurança marítima no caso de o navio que está a bloquear atualmente o canal do Suez volte a flutuar", afirmou o diretor-geral daquele órgão, Mohammad Salman.
"Elaborámos um plano integral em cooperação com os sócios dos setores público e privado para gerir gradualmente os barcos que cheguem depois da abertura do canal do Suez", concretizou.
Atualmente há pelo menos 13 embarcações com mercadorias, gado e materiais químicos que têm Aqaba como destino final, mas que estão presas desde terça-feira.
Aqaba é o único porto da Jordânia e é o principal no norte do Mar Vermelho, depois do porto do Suez, no Egito, que fica na entrada do canal agora bloqueado.
O navio Ever Given, do tamanho de um arranha-céus, atravessou-se no canal do Suez no Egito, na noite de terça para quarta-feira, devido a fortes ventos e a uma tempestade de areia, segundo as primeiras investigações, o que está está a bloquear a passagem de 10% do comércio mundial e de 25% dos contentores de carga.
Os trabalhos para descarregar o porta-contentores estão a ser feitos durante 24 horas por dia: "O trabalho de dragagem será realizado durante o dia e as manobras de tração do Ever Given, pelos rebocadores, em horários compatíveis com as marés", explicou o chefe da Autoridade do Canal do Suez, Osama Rabie.
Depois de mais uma tentativa falhada, esta noite, para rebocar o navio, aproveitando a maré alta, "esta manhã foi noticiado que o leme e as hélices foram libertados", anunciou na sua página da Internet a empresa de serviços marítimos Gulf Agency Company (GAC), sediada no Dubai e que opera no canal.
A GAC, citando a Autoridade do Canal de Suez, referiu que "a proa do navio ainda está afundada na margem do canal", mas referiu ter havido um "ligeiro movimento lateral".
Essa autoridade adiantou ainda que já foram dragados 27 mil metros cúbicos de areia da parte da costa onde está encalhada a proa do navio, atingindo uma profundidade de 18 metros.
Participam 12 rebocadores na operação, para retirar o gigante porta-contentores, com 400 metros de comprimento (quatro campos de futebol) e capacidade de carga de 224 mil toneladas, prevendo-se a chegada de mais dois rebocadores para ajudar nos trabalhos.
Enquanto isso, navios continuam a juntar-se nas duas entradas do canal, tanto no Mar Vermelho quanto no Mediterrâneo, aguardando o desbloqueio, embora alguns - os maiores e que têm maiores depósitos de combustível - tenham desviado rota para contornar África, revelou a Leth Agencies, adiantando que esta manhã havia já 327 navios em espera.
Destes navios, 134 estavam no porto Said, no Mediterrâneo, 151 no Suez, no Mar Vermelho, e 42 num grande lago na metade do canal.
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