Lisboa junta-se a mais de uma dezena de países da UE no reconhecimento do líder opositor como “Presidente legítimo” do país.
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O Governo português reconheceu ontem o líder opositor da Venezuela, Juan Guaidó, como "Presidente legítimo" do país, juntando assim a sua voz à de mais de uma dezena de países europeus que exigem o fim do regime chavista de Nicolás Maduro e a convocação de eleições livres e justas.
"Portugal reconhecerá e apoiará a legitimidade do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como Presidente interino (...) com o encargo de convocar e organizar eleições livres, justas e de acordo com os padrões internacionais", anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, sublinhando que "a solução para a crise não pode ser confrontação interna ou de intervenção externa", mas antes "uma transição política pacífica através de novas eleições presidenciais".
O MNE mostrou-se ainda convencido de que o apoio de Portugal a Guaidó não afetará os milhares de portugueses e lusodescendentes no país, afirmando que o que coloca em risco a comunidade "é o agravar da instabilidade política e das condições económicas e sociais".
A posição de Portugal foi adotada em sintonia com mais de uma dezena de países da UE, incluindo Espanha, França, Reino Unido e Alemanha, e conta com o apoio do Presidente da República que, em comunicado, garantiu que "acompanha" a decisão do Governo.
Maduro ameaça rever relações bilaterais
As palavras mais duras foram dirigidas ao PM espanhol Pedro Sánchez, apelidado de "fantoche de Trump". "Se houver um golpe de Estado ou uma intervenção militar as suas mãos estarão cobertas da sangue", acusou.
Chegada de ajuda é teste a militares
PORMENORES
Itália trava unanimidade
Itália bloqueou uma tomada de posição conjunta da UE em apoio a Guaidó. Movimento 5 Estrelas, que faz parte do governo italiano, recusa reconhecer "líderes autoproclamados".
Milhões "desviados"
Guaidó acusou o regime de Maduro de transferir 1,2 mil milhões de dólares de fundos estatais para um banco uruguaio.
Apelo ao Papa
Maduro escreveu uma carta ao Papa Francisco a pedir a ajuda do Vaticano num "processo de diálogo para resolver a crise".
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