Terrorismo afeta província de Cabo Delgado há seis anos.
O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, reconheceu esta quarta-feira que o terrorismo que há seis anos afeta a província de Cabo Delgado é uma "grave e nova ameaça à paz", mas sublinhou que não é um conflito religioso.
"Uma grave e nova ameaça à paz em Moçambique é o terrorismo, fenómeno que vem afetando o nosso país, mais concretamente a província de Cabo Delgado, desde outubro de 2017. A brutalidade com que os terroristas operam deixou claro que não se trata de um conflito religioso, mas de um fenómeno impulsionado por fatores como branqueamento de capitais, narcotráfico, delapidação de recursos minerais, entre outros tipos de crime", afirmou o Presidente, em Maputo, durante a cerimónia do 31.º aniversário do Acordo Geral de Paz, entre a Renamo e as autoridades moçambicanas.
O primeiro ataque insurgente aconteceu em 5 de outubro de 2017, no distrito de Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado, e a organização terrorista Estado Islâmico reivindicou várias destas ações.
Desde 2017, o conflito no norte de Moçambique fez mais de um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.
"Como anteriormente afirmámos, os terroristas já não se encontram nas vilas, desmantelámos as suas principais bases e passaram a atuar em defensiva e em pequenos grupos, protagonizando pequenos ataques esporádicos para saquear comida da população e perpetuar o terror. Com a melhoria da ordem e tranquilidade, as populações têm estado a retornar em massa para as suas zonas de origem, recomeçando a sua vida com normalidade", referiu ainda Filipe Nyusi.
O chefe de Estado afirmou na mesma intervenção que neste momento o "grande desafio é a reconstrução das infraestruturas e a consolidação da coesão social" em Cabo Delgado, cujas ações decorrem no quadro de um programa estratégico de desenvolvimento integrado da zona norte, "que tem o apoio de vários parceiros de cooperação".
Na província de Cabo Delgado combatem o terrorismo - em ataques que se verificam desde outubro de 2017 e que condicionam o avanço de projetos de produção de gás natural na região - as Forças Armadas de Defesa de Moçambique, desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).
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