Objetivo é profissionalizar a escrita, estimular a criação criativa e intelectual e promover novas vozes, avança Daniel Chapo.
O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, lançou este sábado um concurso literário nacional com um fundo de três milhões de meticais (40.338 euros), cujo objetivo é profissionalizar a escrita, estimular a criação criativa e intelectual e promover novas vozes na escrita.
"Com este gesto pretendemos estimular a profissionalização da escrita e promover o acesso público moçambicano a novas vozes, novas ideias e novas narrativas que enriquecem a nossa cultura. Este concurso representa igualmente uma viragem decisiva no incentivo do Estado à produção literária", disse o Presidente de Moçambique, Daniel Chapo.
O concurso criativo de literatura "50 anos da independência nacional" é uma iniciativa conjunta entre o Ministério da Educação e Cultura e a Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO), cujo prémio deverá englobar três géneros literários, nomeadamente poesia, prosa e ensaio.
Ao proceder ao lançamento, Daniel Chapo fez saber que este prémio vai ser anual e que inclui a publicação das obras vencedoras pela organização, como incentivo e estímulo à produção artística e literária.
"Queremos despertar um renovado interesse, sobretudo entre a juventude, pelas artes escritas, reforçando o papel da literatura como instrumento de reflexão, criatividade e transformação social (...) Acreditamos que ao investir na palavra investimos no futuro do país, na dignidade do povo, na cidadania e, sobretudo, naquilo que é a nossa identidade", disse Daniel Chapo.
Ao admitir que a literatura eterniza momentos e a contribui na memória coletiva de um povo, o chefe do Estado moçambicano adiantou que, apesar de se incentivar maior participação de vozes literárias emergentes, o concurso vai ser aberto a todos os escritores do país que continuam a combater os males nacionais através da palavra, rumo ao desenvolvimento.
"Este concurso é para vocês os jovens principalmente. Digo isso porque o futuro da arte moçambicana está nas mãos da nova geração, aquela que nasceu depois da independência, mas que carrega consigo o dever nobre de reinterpretar a história, dar novos contornos e protegê-la, sobretudo projetá-la em novos horizontes para o futuro de Moçambique", disse Chapo.
O presidente moçambicano disse ainda que o Estado pretende reforçar as políticas de incentivo à produção literária, criando espaços de exibição das artes como Casas da Cultura nos distritos, construção e apetrechamento de bibliotecas e centros culturais, incluindo mecanismos de preservação da memória e património histórico e parcerias que aproximem o setor público dos criadores culturais.
Chapo lembrou aos presentes na cerimónia que ao longo dos 50 anos de Moçambique independente, a arte foi um dos protagonistas que construiu narrativas, atravessando fronteiras e tornando o país conhecido pelo mundo.
Por isso é que o chefe do Estado quer que a arte, sobretudo a literatura, continue a ser motor de desenvolvimento, gerando emprego através da indústria cultural e criativa e a fortalecer a coesão social e inclusão.
"Hoje, mais do que nunca, precisamos de jovens que escrevam, que filmem, que desenhem, que questionem, que debatam e até que critiquem de forma construtiva e que criem. Jovens que usem a arte como instrumento do diálogo, da crítica construtiva e da participação cívica. Jovens que encontrem na cultura uma profissão, uma vocação e um caminho de contribuição para o país", disse o chefe do Estado moçambicano.
Nas mesmas declarações,Chapo pediu aos moçambicanos para comprarem livros, justificando que é uma das formas de apoiar a indústria criativa e de conhecer o horizonte criativo da arte nacional.
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