A edição de hoje
A Suzane von Richthofen, de 21 anos, que há quatro anos encomendou o assassínio dos próprios pais, foi condenada ontem em São Paulo a duas penas de 19 anos e meio de prisão, uma por cada vítima. O ex-namorado, Daniel Cravinhos e o irmão deste, Christian, que cometeram o duplo homicídio, foram igualmente condenados, o primeiro à mesma pena que a ‘princesa assassina’ e o segundo a menos um ano.
Os promotores queriam uma pena superior, mas o juiz, astutamente, condenou os réus a penas inferiores a 20 anos, o que, pela lei brasileira, lhes retira a possibilidade de terem novo julgamento com júri.
O crime ocorreu em Outubro de 2002 e vitimou Manfred von Richthofen, neto do lendário aviador alemão da I Grande Guerra conhecido como ‘Barão Vermelho’, e a esposa, Marízia. Suzane, então com 18 anos, linda, milionária e aparentemente doce, arquitectou a morte dos pais porque estes eram contra o seu namoro com Daniel, rapaz sem estudos ou profissão e alegadamente envolvido com droga. Foi ela quem abriu a porta da casa para Daniel e Christian irem até ao quarto dos pais e esperou na sala enquanto as vítimas eram mortas à pancada com ferros.
Depois, mostrando tanta frieza quanto a mantida ao longo de todo o julgamento, Suzane foi jantar com Daniel e terminou a noite num motel a fazer sexo e a consumir drogas.
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