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Professora suspensa após ensinar aos alunos que Donald Trump ainda é presidente dos EUA

Aluno do oitavo ano gravou a docente a discursar contra o sistema judicial norte-americano, a Covid-19 e os resultados das eleições presidenciais de 2020 nos EUA.

09 de novembro de 2021 às 23:09

Uma professora de história norte-americana foi suspendida de dar aulas na escola onde leccionava em Anacapa, no estado da Califórnia, nos EUA, depois de ensinar recentemente aos seus alunos que Donald Trump ainda é o presidente, apesar de Joe Biden ter sido eleito em janeiro deste ano. Incutiu ainda às crianças informação que não está cientificamente comprovada sobre a Covid-19, fazendo com que muitas tenham mudado de ideias em relação ao processo de vacinação.

A suspeita de que a professora andava a espalha desinformação nas suas aulas começou quando um aluno do oitavo ano chegou ao pé da mãe chateado e confuso com o que tinha aprendido após um dia de escola no mês passado. A mãe do menino, Sarah Silikula, contou ao KCAL que filho começou a dizer que nunca iria ser vacinado e questionou a mãe se ela sabia que Trump ainda é o presidente.

O filho de Sarah gravou com o seu telemóvel o discurso da professora durante sete minutos, onde ela se posicionava contra o sistema judicial norte-americano, a Covid-19 e resultados das eleições presidenciais de 2020 nos EUA. Após ter tido acesso à gravação, a mãe denunciou imediatamente a professora à direção da escola de Anacapa e aos administradores do distrito escolar de Ventura.

Nas gravações a que o KCAL teve acesso a docente pode ser ouvida a dizer: "As pessoas precisam acordar e ver que o governo tem demasiado poder agora".

Funcionários do estabelecimento de ensino contaram ao The Washington Post que a situação foi investigada e a docente foi retirada do ensino naquela escola, no entanto, continua a trabalhar no distrito escolar.

"A professora expressou um profundo arrependimento", disse o distrito escolar em resposta à mesma fonte, acrescentando que vai trabalhar no sentido de prevenir que situações como esta não voltem a acontecer. O distrito escolar não identificou a professora pelo nome e recusou-se a dar mais detalhadas sobre a mesma.

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