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PROSTITUTAS PERUANAS QUEREM ZONA ROSA

As prostitutas de Lima, a capital do Peru, reivindicam o direito a uma “zona rosa” para exercerem o seu mister, enquanto oferecem os seus serviços à luz do dia, nas ruas próximas do palácio presidencial.

14 de outubro de 2002 às 13:10

Fora das ruas que habitualmente frequentam, as prostitutas peruanas pretendem chamar a atenção do governo para as suas reivindicações, que passam pela criação de uma zona delimitada onde se possam concentrar as suas actividades.

Uma das suas queixas é dirigida contra as autoridades, que segundo as mulheres, lhes batem, exigem dinheiro, insultam e, frequentemente, as roubam.

A prostituição de rua está em ascenção em Lima, uma cidade que abriga cerca de um terço da população peruana. A actividade não constitui crime no país, que é profundamente católico.

Durante a campanha para as últimas eleições, a 17 de Novembro último, as opiniões dividiram-se quando o governador a cidade, Pedro Arredondo, propôs a criação de uma “zona rosa” para a prostituição controlada pela lei. A escolha do rosa deve-se ao facto de, entre 1980 e 1990, as zonas controladas pelos rebeldes da guerrilha peruana se chamarem “zonas vermelhas”.

As prostitutas afirmam que correriam menos riscos com essa medida e que os clientes afluiriam em maior número a uma “zona rosa” fora dos limites da cidade.

Lima nunca teve uma zona de prostituição definida, mas é do conhecimento comum a “deslocação” de alguns bordéis das franjas industriais da cidade para as áreas urbanas. As autoridades calculam em quatro milhares os homens e a mulheres que oferecem favores sexuais nas ruas da capital.

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