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Radialista é assassinado a tiro durante direto no Brasil

Luisinho Costa morreu instantaneamente, atingido por vários tiros à queima-roupa, todos na cabeça.

28 de maio de 2025 às 17:39

Um radialista muito popular no estado brasileiro do Pará, no norte do país, Luís Augusto Carneiro da Costa, conhecido como Luisinho Costa, foi brutalmente assassinado a tiro durante uma transmissão em direto na Rádio Comunitária Guarani FM, na cidade paraense de Abaetetuba, no Brasil. Luisinho, de 46 anos, morreu instantaneamente, atingido por vários tiros à queima-roupa, todos na cabeça.

De acordo com testemunhas, dois homens chegaram de mota à sede da rádio, no centro da cidade, que tem 159 mil habitantes, dizendo querer falar com o radialista. Enquanto um deles permaneceu em cima da mota ligada, pronto para a fuga, o outro entrou no estúdio, onde estavam várias pessoas, e perguntou quem era Luisinho.

Quando o locutor se identificou, o assassino empunhou uma arma e disparou várias vezes a sangue-frio. Ele tinha o rosto coberto com uma máscara preta e a cabeça coberta por um capacete de mota.

Luisinho Costa, que tinha mais de 20 anos como locutor e era filho do diretor da rádio, Bené Costa, era muito conhecido em todo o nordeste do Pará por também trabalhar como promotor de eventos e ter levado para a cidade alguns dos maiores nomes da música do Brasil. Ele também era um dos donos do Bloco Carnavalesco Me Namora, que anima os desfiles do Carnaval de rua em Abaetetuba e que era uma das suas grandes paixões.

A Guarani FM não possui câmaras de videovigilância, por isso a polícia está à procura de imagens captadas por equipamentos de lojas e residências em redor para tentar identificar a dupla de criminosos, ambos vestidos completamente de preto. As autoridades acreditam que os assassinos sejam matadores profissionais, contratados provavelmente em alguma outra cidade ou estado pois não conheciam o alvo.

A morte violenta de Luisinho Costa esta terça-feira provocou grande comoção em Abaetetuba, até porque quem estava a ouvir a rádio no momento do crime escutou os disparos dentro do estúdio e os gritos de pânico que se seguiram. Desde esse momento, populares têm-se concentrado junto à rádio e expressado manifestações de pesar pela morte da vítima.

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