Imagens mostram mulheres que terão sido levadas para a China para satisfazer soldados japoneses.
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Investigadores sul-coreanos descobriram imagens de várias mulheres que se pensa terem sido exploradas sexualmente pelo exército japonês durante a II Guerra Mundial, naquele que poderá ser o primeiro filme a documentar a existência das "escravas sexuais".
O filme, sem som, a preto e branco e de apenas 18 segundos, mostra sete mulheres de etnia coreana em frente a vários soldados norte-americanos e chineses que lutavam contra a ocupação japonesa.
Uma das mulheres fala com um soldado chinês, enquanto as restantes olham para a câmara ou para o chão com um ar assustado.
Pensa-se que as imagens tenham sido captadas em setembro de 1944 junto a uma "estação de conforto" (eufemismo para denominar os prostíbulos usados pelas tropas imperiais japonesas) na localidade de Sonshan, na província chinesa de Yunnan.
A gravação foi localizada por investigadores do Centro de Direitos Humanos da Universidade Nacional de Seúl nos Arquivos Nacionais dos Estados Unidos.
Pensa-se que o filme tenha sido rodado pelo sargento norte-americano Edwards C. Fay, autor de fotografias de escravas sexuais divulgadas em 2000 e que parecem coincidir com as imagens agora conhecidas.
Os investigadores acreditam que os nomes das mulheres que aparecem no filme estarão nas listas oficiais de mulheres que o Exército japonês obrigou a prostituir-se.
Estima-se que cerca de 200.000 mulheres, principalmente na China e na península da Coreia, tenham sido forçadas a prestar serviços sexuais a soldados japoneses a partir dos anos trinta do século passado e especialmente na última fase da II Guerra Mundial, que acabou em 1945.
Atualmente, apenas 38 das mulheres citadas na lista oficial detida pelo governo sul-coreano estão vivas.
No final de 2015, o Japão, onde uma parte da classe política ainda questiona a existência das chamadas "mulheres de conforto", acordou com a anterior Administração sul-coreana conceder mil milhões de ienes (cerca de 7,6 milhões de euros) para um fundo de compensação para as vítimas.
A associação que representa as sobreviventes lamentou, no entanto, não ter sido ouvida durante as negociações, enquanto o novo Governo do Presidente Moon Jae-in, que assumiu o poder em maio, indicou que irá rever o acordo.
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