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Rússia intensifica ataques ao ISIS

Investigação confirma que avião russo foi derrubado por bomba.

18 de novembro de 2015 às 10:02

O presidente Vladimir Putin confirmou esta terça-feira que o avião russo que se despenhou a 31 de outubro na Península do Sinai, no Egito, causando a morte aos 224 ocupantes, foi derrubado por uma bomba, e prometeu vingança contra o Estado Islâmico.

"A nossa campanha aérea [contra o ISIS] será intensificada para que os responsáveis por este ato percebam que a retaliação é inevitável. Vamos encontrá-los onde quer que se escondam e puni-los", afirmou Putin após ter sido informado das conclusões do inquérito pelo diretor do FSB, Alexander Bortnikov.De acordo com a investigação conduzida pelos serviços de informações russos, a queda do Airbus 321 foi causada pela explosão de uma bomba com cerca de 1 kg de TNT, que fez o avião desintegrar-se em pleno voo. "Não temos dúvidas de que se tratou de um ataque terrorista", afirmou o líder da secreta russa.

A retaliação russa começou pouco depois, com a intensificação dos ataques aéreos contra as posições do ISIS na Síria, que envolveram também mísseis de cruzeiro e bombardeiros de longo curso. O Estado-Maior russo anunciou ainda o envio de mais 37 aviões para a região, onde a Rússia já tem 50 caças e helicópteros de ataque.

Putin anunciou também ter dado instruções aos seus comandantes na região para coordenarem os ataques com as forças francesas envolvidas nas ações de retaliação pelos ataques de Paris. "Devem ser tratados como nossos aliados e devemos delinear ações militares e navais conjuntas", disse Putin, deixando ainda mais isolados os EUA, que se recusam a coordenar as operações militares contra o ISIS com a Rússia.

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