Resolução visa eliminar as tarifas aplicadas às importações de países aliados como o Japão, a Coreia do Sul e a União Europeia.
O Senado dos Estados Unidos votou, esta quinta-feira, a revogação das tarifas alfandegárias impostas pelo governo de Donald Trump a parceiros tradicionais, tal como já tinha feito com Brasil e Canadá, e novamente com apoio de quatro republicanos.
A resolução, esta quinta-feira, aprovada visa eliminar as tarifas aplicadas às importações de países aliados como o Japão, a Coreia do Sul e a União Europeia, noticia o site noticioso The Hill.
A mesma resolução chumbou no Senado em abril, quando o vice-presidente JD Vance exerceu o seu voto na câmara alta para assegurar 51 votos (em 100 senadores).
Quatro senadores republicanos --- Lisa Murkowski, Susan Collins, Mitch McConnell e Rand Paul --- votaram novamente com todos os democratas a aprovação da resolução, depois de já o terem feito em relação ao Brasil e ao Canadá.
A votação é sobretudo simbólica, uma vez que precisa de seguir para a Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso), onde tem poucas hipóteses de ser aprovada.
Mesmo que sejam aprovadas pelo Congresso, as resoluções serão vetadas por Trump.
Num novo desafio à política comercial de Trump, após ter abolido as tarifas ao Brasil, o Senado aprovou na quarta-feira a revogação das tarifas impostas às importações canadianas pelo Presidente.
A moção apresentada pelos democratas foi aprovada por 50 votos contra 46.
Na terça-feira, a câmara alta do Congresso tinha aprovado uma legislação apresentada pelo senador democrata da Virgínia Tim Kaine para anular as tarifas alfandegárias ao Brasil.
Embora as resoluções não entrem efetivamente em vigor, revelaram-se uma forma eficaz de os democratas exporem as divergências entre a política comercial do Presidente e os senadores republicanos que tradicionalmente apoiam o comércio livre.
Kaine disse que as votações são uma forma de forçar um debate no Senado sobre "a destruição económica das tarifas" e uma forma de mostrar como está a crescer a oposição republicana à política comercial de Trump.
Trump relacionou as tarifas ao Brasil com as políticas do país e com o processo criminal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu aliado.
Washington teve um excedente comercial de 6,8 mil milhões de dólares (5,8 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual) com o Brasil no ano passado, de acordo com estatísticas oficiais.
Para promover as votações, Kaine invocou uma lei com décadas de existência que permite ao Congresso bloquear os poderes de emergência de um presidente e que os membros do partido minoritário forcem a votação das resoluções.
O Supremo Tribunal também vai analisar em breve um caso que contesta a autoridade de Trump para implementar tarifas abrangentes. Tribunais inferiores consideraram a maioria das suas tarifas ilegais.
Alguns republicanos sublinharam, por isso, que vão esperar pelo desfecho deste caso antes de votarem contra as medidas do presidente.
Kaine planeia também apresentar uma resolução para colocar um travão à capacidade de Trump de realizar ataques militares contra a Venezuela, à medida que as Forças Armadas intensificam a sua presença e operações na região das Caraíbas.
O senador sublinhou que isso permitirá aos democratas saírem da defensiva enquanto estão em minoria e, em vez disso, forçarem votações em "pontos de desconforto" para os republicanos.
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