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"Será que os democratas me vão pedir desculpa?": Trump após divulgar conteúdo da chamada ao presidente ucraniano

Presidente dos Estados Unidos ordenou a divulgação do conteúdo da chamada feita com o presidente ucraniano.

25 de setembro de 2019 às 16:20

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, comentou esta quarta-feira a abertura de processo de 'impeachment' num tweet em que afirma que apanhou os democratas "de surpresa" após ter ordenado a divulgação do conteúdo completo da chamada feita com o presidente ucraniano.

"Será que os democratas me vão pedir desculpa após verem o que foi dito na chamada com o presidente ucraniano? Deviam. A chamada perfeita, apanhei-os de surpresa", afirma o presidente norte-americano.

O Departamento de Justiça dos EUA, com ordem do presidente norte-americano, divulgou o conteúdo da chamada de Trump ao presidente ucraniano em que lhe pedia que investigasse Hunter Biden, filho de Joe Biden.

Num memorando agora divulgado está a transcrição de toda a conversa num documento com cinco páginas.

"Há muito a dizer sobre o filho de Biden, que Biden parou a procuradoria e muitas pessoas querem descobrir sobre isso, então o que você puder fazer com o procurador-geral seria ótimo", disse Trump a Zelensky num resumo da transcrição da chamada.

O líder democrata Biden supostamente interveio para anular uma investigação ucraniana da Burisma Holdings, uma empresa de gás natural em que seu filho Hunter Biden era diretor. "Biden gabou-se de ter parado a procuradoria, então se você puder investigar... parece-me horrível", continuou Trump.

Devido a esta chamada, a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, anunciou esta terça-feira um processo de destituição contra Donald Trump. "Ninguém está acima da lei", sublinhou a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA.

O chefe de estado norte-americano está a ser acusado de ter feito um telefonema para o homólogo da Ucrânia, Vladimir Zelenski, em julho passado, pressionando-o a investigar Hunter Biden, filho de Joe Biden, vice-presidente no mandato do presidente Barack Obama e atual candidato à Casa Branca pelo Partido Democrata, por suspeita de irregularidades na sua ligação com uma empresa ucraniana.

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