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Só bomba americana pode destruir o grande alvo de Israel

Central nuclear subterrânea subterrânea de Fordow é o principal objetivo das forças israelitas.

22 de junho de 2025 às 01:30

Não foi uma bomba ou um míssil que matou Yelena Sadowski, de 51 anos, em Karmiel, na região norte de Israel. Foi o medo e o pânico de morrer. Ainda correu para o abrigo, quando as sirenes anunciaram a mais uma vaga de mísseis iranianos, mas acabou por sucumbir quando já estava a salvo. O coração não aguentou.

Não se sabe exatamente quantas pessoas já morreram neste conflito, nem da parte de Israel nem da parte do Irão, mas é de temer que os números aumentem significativamente dos próximos dias. Teerão dispara em todas as direções, já atingiu um hospital, também uma creche, vários edifícios residenciais, diversas infraestruturas.

Israel é mais seletivo, mas o seu poder de fogo acaba, também, por atingir todos. Ainda assim, não o suficiente para destruir o alvo maior do Irão: a central nuclear subterrânea de Fordow. É ali que reside a grande ameaça para a segurança de Israel. Só as chamadas bombas “bunker-buster” norte-americanas têm capacidade para penetrar e terreno e danificar o complexo. Se Donald Trump vai fornecê-las a Telavive, não se sabe. Só quando decidir que os Estados Unidos entram ou não na guerra. Disse que decidiria em duas semanas, mas já admitiu que, provavelmente, não demorará tanto tempo.

Até lá, as forças de defesa de Israel continuam a atacar alvos militares, na tentativa de parar com as vagas de mísseis iranianos, que continuam bem ativas.

E TAMBÉM

Vinte e dois detidos

O Irão anunciou a detenção de 22 pessoas acusadas de “espionagem” a favor de Israel, em oito dias de guerra, informou a agência noticiosa Fars. Desde os primeiros ataques israelitas, “22 pessoas foram e detidas por serem acusadas de estarem ligadas aos serviços de espionagem do regime sionista e de perturbarem a opinião pública”, disse a agência.

Terra treme no Irão

Um sismo de magnitude 5.2 foi registado sexta-feira no Irão, na região central de Semnan. Não houve relatos de danos ou vítimas. O país é altamente sísmico e regista tremores regularmente. Os sismos mais graves até à data ocorreram em dezembro de 2003 e junho de 1990, quando morreram 31 000 e 37 000 pessoas, respetivamente.

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