O Supremo Tribunal dos Estados Unidos da América reverteu esta sexta-feira um direito constitucional ao direito ao aborto. As mulheres deixam assim de ter garantia à interrupção da gravidez.
A lei que reconhecia o direito constitucional de uma mulher abortar de forma legal a nível nacional desde 1973, deixa desta forma de estar em vigor. A decisão foi tomada pela maioria de juízes conservadores do Supremo.
"A Constituição não confere o direito ao aborto: Roe e Casey estão anulados; e a autoridade para regular o aborto é devolvida ao povo e aos seus representantes eleitos", refere o tribunal.
Esta decisão não torna ilegais as interrupções da gravidez, mas devolve ao país a situação vigente antes do emblemático julgamento, quando cada Estado era livre para autorizar ou para proibir tal procedimento.
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