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Suspeito de massacre em bar 'gay' nos EUA foi acusado de crime de ódio

Anderson Lee Aldrich, 22 anos, enfrenta cinco acusações de homicídio e cinco acusações de cometer um crime motivado por preconceito.

21 de novembro de 2022 às 19:30

O homem suspeito de matar cinco pessoas e ferir várias outras num bar 'gay' em Colorado Springs, EUA, no passado sábado, foi acusado de homicídio e de crimes de ódio.

Anderson Lee Aldrich, 22 anos, enfrenta cinco acusações de homicídio e cinco acusações de cometer um crime motivado por preconceito que causou lesões corporais, de acordo com registos judiciais conhecidos esta segunda-feira.

Um oficial de segurança disse que o suspeito usou uma arma semiautomática do estilo AR-15 no ataque de sábado à noite, no Club Q, um bar do Colorado frequentado maioritariamente por homossexuais, mas foram ainda recuperadas uma pistola e munições adicionais.

O suspeito foi detido, mas visto que apresentava ferimentos, acabou por ser internado. Acredita-se que o ataque foi premeditado. Pelo menos dois clientes heróicos conseguiram dominar o atirador e assim evitar um número acrescido de fatalidades.As autoridades encontraram no interior do estabelecimento duas armas de fogo, entre as quais uma "espingarda comprida", de acordo com o chefe do Departamento de policia de Colorado Springs, Adrian Vasquez, citado pelo 

O suspeito foi detido, mas visto que apresentava ferimentos, acabou por ser internado. Acredita-se que o ataque foi premeditado. Pelo menos dois clientes heróicos conseguiram dominar o atirador e assim evitar um número acrescido de fatalidades.

As autoridades encontraram no interior do estabelecimento duas armas de fogo, entre as quais uma "espingarda comprida", de acordo com o chefe do Departamento de policia de Colorado Springs, Adrian Vasquez, citado pelo Associated Press.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reagiu ao tiroteio, considerando que o país "não pode nem deve tolerar ódio".

"Não há, por enquanto, qualquer motivo claro para este ataque, mas nós sabemos que a comunidade LGBTQI era o alvo nestes últimos anos de uma atterradora violência de ódio", declarou Biden, citado num comunicado,cem que volta a apelar para que se "faça mais" para regular o porte de armas de fogo nos Estados Unidos.

O ataque ocorreu num dia marcado pelas celebrações do Dia da Memória Trans, em que se recordam pessoas transgénero que foram assassinadas em situação de discriminação.

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