"Problema no programa" levou presidente brasileiro a abolir reunião com homólogo português.
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O Presidente da República português esclareceu esta sexta-feira que esteve previsto um encontro, a pedido do seu homólogo brasileiro, em que participaria também o primeiro-ministro português, mas que foi cancelado por "um problema no programa" de Michel Temer.
Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa estão em São Paulo e Rio de Janeiro este fim-de-semana para comemorar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.
"Houve um pedido do senhor Presidente da República Federativa do Brasil, supondo que podia estar em São Paulo amanhã [domingo] de manhã, e pediu para ser recebido", afirmou aos jornalistas Marcelo Rebelo de Sousa, durante uma receção com representantes da comunidade portuguesa, no Teatro Municipal de São Paulo, após um concerto da fadista Gisela João.
"Surgiu um problema no programa do senhor Presidente da República Federativa e, pedindo muita desculpa, disse que não estava com disponibilidade de horário para poder aparecer", disse o chefe de Estado português.
O encontro, mencionou, seria entre "o senhor Presidente Michel Temer, o Presidente da República e o primeiro-ministro de Portugal em simultâneo".
O cancelamento do encontro "não foi recente", afirmou ainda.
"Já sabíamos que não era possível, com muita pena nossa", mencionou.
Antes, o Presidente afirmara: "Foi o essencial, que é o encontro entre povos. Há aqui um princípio básico, que é só dança quem está na roda, e quem está na roda, quer estar na roda".
Questionado sobre se há diferenças em relação à celebração do 10 de Junho no ano passado, em França, onde foi recebido pelo então Presidente francês, François Hollande, Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que sim.
"Sim, mas nós não comentamos a política interna dos outros países nem os calendários e os programas de vida dos outros Presidentes. Há Presidentes que, em virtude de conjunturas que só eles conhecem e de problemas que só eles conhecem, têm mais disponibilidade que outros", disse.
O Presidente referiu ainda que "os portugueses estão mal habituados".
"Estão habituados a um Presidente da República e a um primeiro-ministro que, por virtude da situação estável, tranquila do país, têm uma disponibilidade constante que não é habitual noutros Estados", afirmou.
Mas, sublinhou, as autoridades portuguesas sentiram e sentirão, nesta deslocação, "o abraço brasileiro".
"Sentimos, na forma acolhedora como o senhor prefeito [João Dória] nos recebeu, ele próprio disse ?O Brasil está convosco', como amanhã [domingo] sentiremos com o senhor governador do Estado de São Paulo, como sentiremos no Rio também com autoridades brasileiras", afirmou.
Ao seu lado, o primeiro-ministro acrescentou: "O objetivo principal deste encontro é festejar com as comunidades portuguesas", e o Presidente retorquiu: "Claro".
Na receção com aquela que é a segunda maior comunidade portuguesa no Brasil, com mais de 212 mil pessoas, o Presidente abraçou os netos, que vivem em São Paulo, e cumprimentou dezenas de pessoas, distribuindo abraços e beijos e posando para fotografias 'selfie' que as pessoas iam pedindo.
"Se o Brasil tivesse um Presidente destes, estava bem para caramba", comentou um cidadão brasileiro.
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