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Tensão no governo em Espanha por causa de rapper anti-monarquia

Socialistas criticam Podemos por recusar condenar violência de manifestantes.

19 de fevereiro de 2021 às 08:31
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Terceira noite de protestos em Barcelona contra detenção do rapper Pablo Hasél

“Uma coisa é defender a liberdade de expressão e outra é apoiar situações de que resultam feridos e detidos”, afirmou a socialista Carmen Calvo, ‘vice’ de Sánchez .

A crítica surgiu depois de Pablo Echenique, porta-voz parlamentar do Podemos, manifestar apoio “aos jovens antifascistas que pedem justiça e liberdade de expressão”. A ideia foi reforçada por Rafa Mayoral, porta-voz nacional do partido, que condenou a atuação da polícia. Recorde-se que uma mulher ficou sem o olho direito devido a um disparo dos agentes da ordem. “Ninguém pode ficar mutilado por participar numa manifestação”, afirmou Mayoral.

Calvo frisou que Hasél foi condenado ao abrigo de leis em vigor que punem delitos de opinião. “Podem mudar-se, mas para já todos temos de as cumprir, e isso é muito de esquerda”, sublinhou, lembrando que é o Podemos que tem insistido numa lei de igualdade.

pormenores

Solidariedade lusitana

Rappers portugueses como Capicua, NBC e Bispo, expressaram esta quinta-feira a sua solidariedade para com o espanhol Pablo Hasél, alertando que os artistas se devem unir para defender a liberdade de todos.

Críticas da direita

Cidadãos, PP e Vox pediram a demissão do segundo vice-primeiro-ministro, Pablo Iglesias, afirmando que parte do governo não pode apoiar atos violentos. Os partidos manifestaram ainda apoio incondicional à polícia na situação que enfrentaram protestos violentos em Madrid, Barcelona e outras cidades.

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