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Três mortos em ataque a tiro em centro universitário no Rio de Janeiro

Atirador, um dos três mortos, foi encontrado já sem vida, pouco depois, num outro local.

28 de novembro de 2025 às 22:19

Um ataque a tiro num centro universitário na cidade brasileira do Rio de Janeiro perpetrado por um funcionário da instituição terminou na tarde desta sexta-feira com três pessoas mortas, uma delas o próprio atirador. Houve pânico entre estudantes, professores e funcionários e a instituição, o Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET) Celso Suckow da Fonseca, no Maracanã, zona norte da cidade, foi evacuado pela polícia.

De acordo com informações avançadas pela Polícia Militar do Rio de janeiro (PM-RJ), um funcionário do CEFET Maracanã, João António Miranda Telo Ramos, entrou armado na sala da direção da faculdade, onde estavam a professora e coordenadora Alana de Souza Pedrotti Matos e a psicóloga Layse Costa Pinheiro, e disparou contra as duas mulheres. O atirador tinha entrado no trabalho pela manhã, comportou-se normalmente o dia inteiro, cumprimentando e brincando com os colegas, e perpetrou os crimes perto das 16 horas locais, 19 horas em Lisboa, ainda não tendo sido divulgadas as motivações do ataque. 

Alana e Layse, que faziam parte da coordenação de professores, foram atingidas na cabeça e foram levadas em estado muito grave para o Hospital Municipal Sousa Aguiar, no centro do Rio de Janeiro, mas não resistiram aos ferimentos. O atirador foi encontrado pouco depois num outro local, já morto, e a Polícia Militar acredita que ele tenha tirado a própria vida após matar as duas colegas do Cefet.

O som dos tiros, ocorridos no primeiro andar do prédio, foi ouvido nos vários andares daquele centro federal de formação tecnológica, e provocou pânico generalizado. Alguns professores trancaram os seus alunos nas salas em que estavam a dar aulas, para protegê-los, mas outras pessoas correram em desespero para a saída e muitas saltaram por cima dos bloqueios de acesso.

Depois de uma vistoria por todas as salas, a polícia mandou sair os estudantes, professores e funcionários que se tinham protegido em salas de aula, no refeitório e em casas de banho. O edifício todo ficou vazio e protegido pela polícia para o trabalho dos peritos criminais, e as aulas do período da noite foram suspensas.

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